Abayomi. A história da boneca africana

O 3º ano A EFI iniciou, no dia 20 de novembro, um momento reflexivo sobre o Dia da Consciência Negra. Os alunos trabalharam a história da boneca africana Abayomi, que é produzida a partir de retalhos de pano. Antigamente, nos navios negreiros, as mulheres tiravam retalhos de suas próprias roupas e faziam tranças e nós para dar vida à boneca. Assim, as crianças paravam de chorar e se acalmavam.

Abayomi, termo que significa “Encontro precioso”, é feita sem costura, demarcação de olho, nariz e boca, o que facilita o reconhecimento das múltiplas etnias africanas. Durante a atividade, os estudantes tiveram a oportunidade de confeccionar suas próprias bonecas e se interessaram em aprender um pouco mais sobre essa data tão importante.

Clique aqui para ver algumas das bonecas confeccionadas! 

Participação de equipes de robótica do ICJ na OBR

A OBR, Olimpíada Brasileira de Robótica, foi criada a partir da iniciativa de pesquisadores da área para difundir a robótica na sociedade brasileira, principalmente entre estudantes do Ensino Fundamental e Médio. Em 2020, a Olimpíada foi realizada de modo virtual e contou com a participação de equipes do Colégio ICJ.

Os resultados expressivos, tanto da etapa regional e nacional, demonstram um esforço conjunto, tanto dos alunos participantes quanto de monitores e professores do colégio. Estamos orgulhosos de nossas equipes, que vêm competindo em vários torneios e trazendo vitórias, alegria e orgulho a todos nós.

Confira os resultados da OBR 2020: 

  • ESTADUAL
    • The Life Project Nível 2 (Ronald, Yasmin, Matheus e Gabriel): 4º lugar
    • The Life Project Jr I (Bruno e Luiza): 3º lugar
    • The Life Project Jr II (Bruna e Maria Eduarda): 4º lugar
  • NACIONAL
    • The Life Project Nível 2 (Ronald, Yasmin, Matheus e Gabriel): 70º lugar
    • The Life Project Jr I (Bruno e Luiza): 10º lugar

 

As famílias também fazem parte do Projeto Transição

O Projeto Transição, que reuniu as professoras do 1º ano EFI e os alunos do 2º período,  com o intuito de tranquilizar as crianças em relação à nova etapa de ensino, também proporcionou um momento de interação entre os pais. Durante o encontro, foi apresentada a proposta pedagógica e rotina do 1º ano do Ensino Fundamental I.

Juntos, professores, coordenação e pais construíram um painel, através de um aplicativo, com alguns dos desejos para os filhos, como saúde, alegria, brincadeiras e abraços. O Projeto Transição, além de proporcionar tranquilidade aos alunos, também tem o objetivo de proporcionar e marcar, carinhosamente, a passagem das famílias da Educação Infantil ao Ensino Fundamental.

Debate sobre “O dilema das redes”

Nos dias 12 e 13 foram realizados debates sobre o documentário “O Dilema das redes”, durante as aulas de Língua Portuguesa, com a professora Alexsandra Sousa. A atividade, que foi realizada com todos os alunos do Ensino Médio, abordou principalmente sobre a necessidade de aprender a lidar com as armadilhas das redes sociais. Somos usuários, produtos ou consumidores?

O debate demonstrou uma relação muito íntima dos alunos com o tema, em articulação com as competências apresentadas pela BNCC que explicitam a necessidade de o currículo conciliar conteúdo próprio da área e temas cotidianos que dotem o aluno de conhecimentos que o permitam se posicionar criticamente. A discussão explicitou as estratégias das instituições do Vale do Silício em criar algoritmos capazes de manipular, criar comportamentos e reconduzir valores a fim de atingir o objetivo de toda empresa – lucrar.

Os alunos conseguiram estabelecer essa relação e ponderaram que as redes não são totalmente positivas ou negativas. Demonizá-las não solucionará a questão. É preciso educação virtual e conhecimento sobre  as leis que garantem e asseguram a privacidade daqueles que lidam com redes sociais.

Quer saber um pouco mais sobre a educação para o uso seguro e consciente das redes? Clique aqui!

Confira também nossa dica cultural sobre obras que nos fazem refletir sobre a influência das redes sociais na sociedade. Basta clicar aqui!

Projeto Transição – Rumo ao 1º ano EFI

O Projeto Transição, que acontece anualmente com os alunos do 2º período da Educação Infantil, foi realizado na última semana, virtualmente. A ação tem como finalidade tranquilizar as crianças em relação à nova etapa de ensino, rumo ao 1º ano do Ensino Fundamental I. Durante a atividade, os alunos são recebidos por suas professoras e por aquelas que farão parte do dia a dia do próximo ano, de uma forma muito especial, com muito carinho, diversão e aprendizado.

Neste ano, a brincadeira “Afunda e flutua” foi realizada pelas professoras, utilizando objetos presentes em casa e provocando a curiosidade dos pequenos. Davi Nunes, aluno do 1º ano B EFI, gravou um vídeo para falar sobre sua experiência, as brincadeiras e atividades que podem ser realizadas pela turma. Em seguida, a Equipe de Educação Física do Colégio ICJ também realizou uma caça ao tesouro, com materiais de Higiene Pessoal.

Um tour virtual também foi realizado, identificando os espaços do colégio e tudo o que pode ser realizado ali. Dessa forma, os alunos começaram a ser introduzidos em um novo ambiente, para tranquilizá-los sobre o que os espera no próximo ano. As crianças ficaram muito alegres, cheias de expectativa e, para finalizar, tiveram um tempo para mostrar seus brinquedos e animais de estimação. Em um outro momento, os pais também tiveram um encontro on-line, para uma apresentação sobre a proposta pedagógica e rotina do 1º ano EFI.

A democracia está nos pequenos gestos

Em uma atividade de Geografia, os estudantes do 5º ano B EFI produziram uma bandeira para representar a turma. Estudando sobre a importância da bandeira e a representação de espaços e características locais, cada aluno fez uma produção com as cores e símbolos que expressam a convivência entre os colegas de classe.

Após a atividade, foi realizado uma votação sobre as cinco melhores bandeiras e a partir disso foi feita uma nova votação para decidir sobre aquele que representaria a turma do 5º ano B EFI. De acordo com Júlia Eduarda, responsável pela bandeira vencedora, as cores escolhidas (vermelho, azul e amarelo) representam amor, inteligência, felicidade e criatividade, características essenciais de sua turma.

A professora Flávia Nappi comenta que a ação foi interessante e possuiu alto engajamento entre os alunos, que puderam perceber a necessidade de votar com respeito, cuidado e democracia. Mesmo aqueles que não tiveram suas bandeiras escolhidas para a votação final ficaram animados e tiveram oportunidade de exercer seu direito de voto.

Internet: Educar para o uso seguro e consciente

Atualmente, os avanços tecnológicos e científicos vêm despertando a consciência da necessidade de mudanças mais profundas, em razão do impacto das novas tecnologias no modo de vida contemporâneo. Estamos vivendo a quarta fase da Revolução Industrial que preconiza novas competências fundamentais tanto para a vida social, quanto para o mundo do trabalho. Vivemos e interagimos não apenas no campo físico, mas também no digital. A educação, portanto, passa a ter o desafio de preparar os alunos para lidar com as pessoas nesses dois âmbitos, extrapolando os limites geográficos e configurando uma nova cidadania.

A nova cidadania é global em sua essência (Ribble, Bailey, 2007, p.12). As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) não podem ampliar a desigualdade social e devem estar a serviço da democracia, da socialização e da cidadania. O texto da Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2017) destaca a necessidade de que, além de determinar o que os estudantes devem “saber”, a escola priorize o que devem “saber fazer”, de modo a mobilizar conhecimentos e habilidades e considerar valores que lhes permitam, além de absorver as demandas complexas que a vida cotidiana lhes impõem, estar em condições de pleno exercício de uma cidadania “consciente, crítica e participativa” (Brasil, 2017, p.60).

O uso das tecnologias digitais disponíveis – cada vez mais disseminadas nos celulares, computadores, laptop, tablet, além de outros gadgets e aplicativos – vem pressionando para que os contextos educacionais discutam, se apropriem e incorporem suas aplicações nessa área. Consequentemente, isso sugere que a Internet seja reconhecida como uma espécie de praça pública planetária e nela, como em outros espaços coletivos, nossos comportamentos estão sob a consideração das noções básicas de cidadania e de cuidados com a nossa segurança. Seja qual for o ambiente digital usado, nossos direitos e deveres permanecem relevantes: mesmo na internet, há prescrições e limites para nossas ações e posturas.

A dinâmica de abertura e participação na Internet permite a expressão plural de culturas, comportamentos, estilos e conteúdos que são compartilhados em escala global. Os usos são sempre muito variados em cada contexto, favorecendo também a inovação nas práticas pedagógicas.

Mesmo que seja importante termos noções básicas de uso, educar para o manuseio seguro e consciente das ferramentas virtuais não depende de pleno domínio dos aspectos técnicos da Internet. A prioridade é desenvolver a noção de cidadania e autocuidados. Podemos afirmar que o uso da Internet abre um vasto mundo de possibilidades, além das oportunidades para lazer, estudo, trabalho e acesso à informação. Estar on-line é também estar exposto a situações de vulnerabilidade. Em relação à discussão sobre os riscos on-line, assim como em outros espaços, na Internet é fundamental diferenciar risco de dano. Reconhecer os riscos ajuda a evitar que gerem danos.

Educar para o autocuidado é uma das estratégias que também valem para o mundo digital, já que nem toda situação gera imediatamente um prejuízo. Quando temos condições de identificar uma situação de risco podemos reagir para evitar que elas gerem dados, o que vale também para as crianças e adolescentes.

Mesmo antes de existir uma lei específica para a Internet, as leis e as noções de cidadania já podiam ser aplicadas a esse novo espaço social. Mas já temos leis para esses espaços, como o Marco Civil da Internet no Brasil (LEI Nº 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014) que prevê como dever do Estado, em todos os níveis da Educação, incluir a capacitação para o uso seguro, consciente e responsável da Internet como ferramenta para o exercício da cidadania.  A liberdade, a privacidade e a diversidade são alguns dos princípios destacados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil como referências para uso e governança da Internet.

Uma boa dica para professores e alunos é a cartilha sobre segurança na Internet, produzida pelo Centro de estudos, resposta e tratamento de incidentes em segurança no Brasil: Clique Aqui!

O portal de segurança na Internet é imperdível e traz materiais diferenciados para crianças e adolescentes. Foi idealizado pelo e reúne iniciativas de conscientização sobre segurança e uso responsável da Internet no Brasil. Destaca-se pela qualidade das propostas e pela preocupação com os mais variados públicos: Clique Aqui!

Navegar na Internet pode ser sinônimo de perigo para crianças e adolescentes. O canal Futura trouxe este assunto para um debate: Clique Aqui! – (Entrevistadas: Kelli Angelini, assessora do Núcleo de Informação e coordenação do ponto br (NIC.br); Ana Carolina Fonseca, oficial da Unicef; Ágatha Mariana, analista de sistemas; Apresentação: Bernardo Menezes.)

Incentivando uma atitude positiva dos adolescentes e jovens no uso da rede mundial de computadores, a Unicef lançou o programa “Internet sem vacilo”: Clique Aqui!

Por Bernoulli Sistema de Ensino

O #tbt de hoje relembra o nosso Drive Thru da Alegria!

Hoje é quinta-feira, dia de #tbt e, por isso, queremos relembrar um evento que aconteceu no mês passado, no colégio ICJ: o nosso Drive Thru da Alegria. No dia 8 de outubro, o colégio promoveu este encontro para matar a saudade dos alunos e comemorar o dia das Crianças e o Aniversário de 59 anos do Colégio. Durante o evento, todas as medidas de segurança foram adotadas, para garantir a proteção necessária a todos os participantes, que permaneciam dentro de seus carros e recebiam carinho e uma lembrança especial do colégio. 

Neste momento de muita descontração, as famílias estavam muito animadas ao rever a escola e levaram cartazes com mensagens de carinho a todos os funcionários presentes. O Drive Thru teve o objetivo principal de estreitar os laços de carinho e amizade, principalmente neste momento de muita saudade e contou com a participação de palhaços e muita música, para animar e promover a sociabilidade.

Os voluntários do Projeto Eutrapelia, do Colégio ICJ, apoiaram a Campanha do Hospital da Baleia, para arrecadação emergencial de leite e, durante o evento, arrecadaram muitos litros de leite, com o apoio das famílias. Toda a doação foi recolhida e encaminhada ao Hospital da Baleia, para fazer a diferença na vida de muitas pessoas.

Quer ver as fotos deste encontro de muita alegria? Clique aqui!

Gostosuras, travessuras e muito aprendizado!

O Halloween, uma comemoração tradicional dos Estados Unidos, vem crescendo cada vez mais no Brasil. A festa é marcada pelas fantasias e enfeites em casa, no dia 31 de outubro, e pelos pedidos das crianças, que vão de porta em porta pedindo “trick or treat” (doces ou travessuras). Este ano, no Colégio ICJ, a festa precisou ser adaptada, mas não perdeu a animação!

Considerando o estudo da língua inglesa no método bilíngue de ensino, é fundamental ampliar a vivência das crianças na cultura, de maneira lúdica e significativa. Por isso, durante a semana passada, foram realizadas aulas temáticas de Halloween para as turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental.

Durante as atividades, os alunos se fantasiaram e tiveram aulas divertidas, com brincadeiras e jogos sobre o tema. As famílias também providenciaram guloseimas para o lanche final da comemoração, um momento de muita diversão e também aprendizado sobre a festa cultural que acontece em tantos países.

Quer ver as fotos da comemoração do Halloween no Colégio ICJ? Acesse o nosso Flickr, clicando aqui!

Dica cultural: Obras para refletir a influência das redes sociais na sociedade

Veja nossas sugestões de filmes, documentários e séries que nos ajudam a refletir sobre o papel e a influência que as mídias sociais exercem na vida de toda a sociedade. Aproveite o fim de semana para maratonar e ficar por dentro! 

Em primeiro lugar, começamos com o mais recente lançamento da Netflix sobre o assunto: O documentário O Dilema das Redes traz falas de ex-funcionários de grandes empresas da área de tecnologia e redes sociais. Seu objetivo principal é fazer a reflexão sobre o uso aparentemente inocente das redes sociais, mas que pode promover diversos problemas individuais e até mesmo sociais. A obra, bem produzida, mostra a complexidade do assunto, mesmo que de uma maneira didática e de fácil entendimento.

O filme O show de Truman, que inclusive foi citado no documentário O Dilema das Redes, também promove reflexões e debates e merece ser visto. Truman (Interpretado por Jim Carrey) é um vendedor de seguros que descobre que nada em sua vida é real e que está sendo monitorado e transmitido em rede nacional, em um reality. É interessante perceber que, 20 anos depois de lançado, O Show de Truman se torna realidade. As redes sociais promovem um exposição pessoal voluntária e os reality shows conhecidos acompanham a rotina diária dos confinados.

1984: O domínio sobre a história, um filme baseado na obra de George Orwell, narra a história de um funcionário do Ministério da Verdade que está inserido em um sistema burocrático que tira todos os sentimentos e desejos em prol de um bem comum: o partido e seus ideais. Para controlar a sociedade, existe o Grande Irmão (Big Brother – qualquer semelhança não é mera coincidência) que vigia todos os cidadãos e os controla para que não corrompam o sistema.

Outro documentário da Netflix que merece ser assistido é o Privacidade Hackeada. A obra busca esclarecer escândalos da empresa Cambrigde Analytica, que foi acusada de utilizar dados de milhões de usuários da rede social Facebook, em benefício de Donald Trump e sua campanha eleitoral nos Estados Unidos, em 2016.

Privacidade Hackeada nos faz pensar em como nossos dados estão registrados nos aparelhos eletrônicos e como são utilizados por diversas empresas. Quando nos perguntamos se entregaríamos nossos dados tão facilmente, basta lembrar dos diversos “Termos de Condições e Uso” que aceitamos sem ler, fazendo com que  diversos aplicativos e redes sociais os utilizem em benefício próprio.

Por fim, indicamos a série Black Mirror, especialmente os primeiros episódios da 1ª e 3ª temporada: Hino Nacional e Queda Livre, respectivamente. Estes episódios nos fazem refletir sobre a invasão das redes sociais em nossas vidas e como podem mostrar uma perfeição que jamais será possível na vida real. Esta e todas as outras obras aqui citadas são essenciais para jovens e adultos que buscam entender a influência da mídia e redes sociais na vida de cada um.