Projeto Foco nos Estudos 

O Projeto Foco nos estudos é desenvolvido pelo SOE juntamente com a Coordenação Pedagógica do Colégio ICJ, a fim de facilitar o aprendizado e incentivar o hábito de estudo dos alunos do Ensino Fundamental I ao Ensino Médio. Para isso, ele se baseia em identificar a área mais desenvolvida do aluno, seja ela auditiva, visual ou cinestésica e, após identificá-la, demonstrar métodos de estudos que favoreçam esse estudante. O conhecimento se torna mais fácil quando desenvolvido pelo campo de maior facilidade, desde que praticado cotidianamente. 

O projeto tem como objetivo orientar sobre a importância dos estudos diários, enfatizando que essa necessidade não precisa ser sanada de maneira chata e tampouco estressante. Por isso, identificar o melhor método de estudo para cada estudante é fundamental. Para colocar em prática, é realizado, sempre no início do ano letivo, um teste de percepção, baseado em 10 perguntas objetivas sobre cada canal de aprendizado (visual, auditivo, cinestésico) e uma palestra informativa sobre o assunto. 

Ao fim desses processos, o aluno que precisar de maior auxílio para se organizar pode recorrer ao SOE e/ou Coordenação Pedagógica, já que sentir-se amparado é tão importante quanto as práticas de estudo.

A imagem em destaque relembra o Projeto Foco Nos Estudos realizado em 2019, durante as aulas presenciais.

Tema da semana: Caminhos para a população discernir entre a manipulação e a informação divulgadas nas mídias brasileiras

A capacidade de perceber a linha tênue entre informações certas e erradas, divulgadas nas mídias, é cada vez mais difícil. Várias são as formas praticadas para a manipulação das informações, ou seja, a falsificação da realidade para induzir alguém a pensar de determinada forma. Nas redes sociais, por exemplo, mensagens sensacionalistas são divulgadas a todo momento, propagadas com a ajuda de contas falsas, bots (aplicação de software concebido para simular ações humanas repetidas vezes de maneira padrão), entre outras ferramentas.

Após debaterem sobre este assunto, que foi o tema da semana nas aulas de redação do 3º ano do Ensino Médio, os alunos escreveram sobre, praticando a escrita para o ENEM e Vestibulares. Mais do que isso, os constantes debates, com temas atuais, são importantes também para a formação de jovens com senso crítico, discernimento, capacidade de argumentação e visão de mundo.

Para auxiliá-los, algumas obras cinematográficas foram apresentadas e você confere agora:

O Dilema das Redes: documentário da Netflix que expõe a manipulação das redes sociais. Seu objetivo principal é fazer a reflexão sobre o uso aparentemente inocente desses aplicativos, mas que pode promover diversos problemas individuais e até mesmo sociais. A obra, bem produzida, mostra a complexidade do assunto, mesmo que de uma maneira didática e de fácil entendimento.

O quarto poder: filme que mostra alguns fatos manipulados pela imprensa e que fogem do controle, já que apenas altos salários e índices de audiência contam e a verdade não é tão importante assim.

O abutre: retratando um jornalismo sem escrúpulos, o filme faz uma representação da mídia sensacionalista ao mostrar o ofício de um cinegrafista freelancer e sua busca inconsequente por imagens impactantes de crimes e acidentes, a fim de registrar tudo e vender a história para veículos interessados, afinal, “com notícia sangrenta, a audiência aumenta”.

O Show de Truman: Truman (Interpretado por Jim Carrey) é um vendedor de seguros que descobre que nada em sua vida é real e que está sendo monitorado e transmitido em rede nacional, em um reality. O filme faz uma crítica ao capitalismo desenfreado, que lida com uma única vida e se põe acima desta. Na obra, é comum aceitar tudo ao redor sem ao menos checar. Faz parte da rotina? Então é normal e aceito.

Ficou interessado? Veja as obras acima citadas e comece a pensar sobre os caminhos para a população discernir entre a manipulação e a informação divulgadas nas mídias brasileiras.

A importância da Educação – O que Os Vingadores podem ensinar

Na última semana, os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II receberam Daniel Braga, professor de Políticas Públicas de Educação e Diretrizes Didáticas do Centro Universitário Newton Paiva. Em uma palestra sobre a importância da educação, Daniel utilizou uma das maiores séries de filmes, Os Vingadores, para extrair lições e incentivar aqueles que estão a um passo de entrar no Ensino Médio.

Aproveitando o sucesso que o grupo de super-heróis de histórias em quadrinhos teve nas telas de cinema, o professor atraiu a curiosidade e interesse da turma para a palestra, fazendo reflexões para a vida estudantil e pessoal dos alunos. Uma das lições mais importantes é a necessidade do trabalho em equipe e o entendimento sobre ninguém conseguir atuar sozinho, nem mesmo os super-heróis, que precisaram se unir para derrotar Thanos, o supervilão.

Além disso, também foi possível compreender que qualquer problema tem uma solução, desde que você se esforce, treine e estude para fazer acontecer. E quando achar que chegou ao topo, é importante continuar sua busca pela evolução, procurando o melhor, seja na questão intelectual e profissional, sempre com ética e humildade.

O Colégio ICJ e alunos agradecem o professor Daniel Braga pela disponibilidade e atenção durante a palestra e no auxílio da aquisição de conhecimento e preparação da turma do 9º ano EFII para o Ensino Médio. 

Os impactos da pandemia na vida das mulheres brasileiras

Na última semana, o tema das aulas de redação do 3º ano do Ensino Médio foi sobre “Os impactos da pandemia na vida das mulheres brasileiras” e veio para mostrar como a sociedade patriarcal tratou a mulher ao longo da história, mantendo o sexismo doméstico, profissional e social. Aproveitando o Dia Internacional da Mulher, a turma debateu sobre os vários movimentos para a conquista de direitos sociais e políticos das mulheres que ficaram marcados na história.

Na atualidade, as mudanças na dinâmica familiar, forçadas pela pandemia, afetaram especialmente a rotina de mulheres dentro de casa. A afirmação vem de uma pesquisa divulgada pelo Núcleo de Pesquisa Interdisciplinar Sociedade, Família e Política Social (Nisfaps) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Conforme o estudo, o acúmulo de tarefas domésticas e o apoio às crianças estudando em casa pesou mais para o sexo feminino.

As mulheres, especialmente as mais pobres, chefes de família e com filhos, foram afetadas de diversas maneiras: perda da renda, falta de creches e escolas, impossibilidade de adotar medidas de distanciamento social e o aumento da violência doméstica são alguns dos fatores que mais tiveram impacto sobre suas vidas. A gravidade desses “efeitos colaterais” da pandemia sobre as mulheres se torna evidente diante de dados trazidos pelo Monitor da Violência. Os números mostram um aumento nos homicídios de mulheres e feminicídios em 14 e 11 UFs, respectivamente, no primeiro semestre de 2020, quando comparado com o mesmo período de 2019.

A falta de curiosidade da Geração T no Brasil de hoje

O tema da semana passada, nas aulas de redação do 3º ano do Ensino Médio, foi a falta de curiosidade da Geração T no Brasil de hoje. O tema, mesmo sendo pouco conhecido, gerou debates importantes na turma, depois de estudar os materiais disponibilizados pela professora. A Geração T é composta por pessoas que não conseguem praticar curiosidade intelectual, apenas a curiosidade social. 

O “Tê” vem justamente da palavra testemunha, já que tais indivíduos não passam de meros espectadores de fatos, julgando e decidindo pela cabeça dos outros. Apesar de não limitar a uma faixa de idade, a Geração T é formada principalmente por jovens que sabem de absolutamente tudo que está acontecendo no mundo, mas não são capazes de analisar, comparar e emitir qualquer opinião a respeito de nenhum assunto.

Após analisarem o objeto em questão, os alunos construíram textos autorais. Só se aprende a escrever, escrevendo e construindo argumentação consolidada, fugindo da Geração T.

A Cultura do Cancelamento: tema da semana no 3º ano EM

Para preparar-se para os Vestibulares e ENEM, a turma do 3º ano do Ensino Médio trabalha desde o início do ano alguns assuntos que poderão ser abordados nas provas. A cada semana um tema é debatido e o primeiro foi sobre a Cultura do Cancelamento. Para escrever bem sobre o assunto, é importante entender os conceitos de cultura e de cancelamento, bem como associá-los. Os alunos podem consultar dicionários, pesquisar na internet e devem construir textos autorais a partir desses conceitos.

Para auxiliá-los, a professora regente, Cíntia Combat, também disponibiliza um repertório com livros, séries e outros meios para discutir sobre a Cultura do Cancelamento, tema atual e relevante. Para este primeiro tema, os alunos debateram sobre o livro Utopia, de Thomas More, que retrata uma sociedade perfeita, sem conflitos, mas que, ao contrário, percebe-se uma sociedade com mazelas herdadas pela cultura do cancelamento. As obras de Machado de Assis também foram analisadas, já que em sua fase realista o escritor brasileiro teceu críticas às condutas egoístas e superficiais da sociedade. Para mais, séries atuais como Control Z e Black Mirror, que mostram discursos de ódio presente nas redes sociais, também tiveram influência para a escrita dos alunos.