Bilinguismo – o ensino através da língua

O Inglês é a língua oficial da contemporaneidade, presente em todos os âmbitos de nossa convivência. Entretanto, ainda é muito baixo o percentual de brasileiros que o dominam em contraste com a grande demanda por indivíduos fluentes.

Para mudar essa realidade, se estabeleceram no Brasil três formatos de escolas com diferentes modelos para o ensino de línguas estrangeiras, oficialmente reconhecidos pelos órgãos responsáveis, que determinam as diretrizes do ensino: Escola de Línguas, Escola Internacional e Educação Bilíngue.

A Escola de Línguas surgiu na década de 70 para suprir o inglês que não era aprendido nas escolas regulares.  A Escola de Línguas, como o nome diz, é um espaço para se aprender a língua estrangeira desejada através do estudo da estrutura gramatical e muita repetição.

Já a Escola Internacional é vinculada a um determinado país e todo o conteúdo da grade curricular é aprendido na língua estrangeira. As disciplinas, o calendário, a filosofia e o certificado também são alinhados nesse contexto às diretrizes desse país. No Brasil, essas escolas não precisam seguir a Lei de Diretrizes e Base (LDB) nem a determinação do MEC.

A Educação Bilíngue propõe um modelo onde o aluno aprende através da experiência. É uma forma, um caminho, um meio, e não um conteúdo usado sem conexão com o mundo real. Por isso é possível entregar aos alunos informações e conhecimentos através da interação social. O sujeito bilíngue é uma pessoa capaz de interagir e se socializar nas duas línguas. Isso não é uma mudança e sim uma inovação.

Em 2017, o ICJ optou pela Educação Bilíngue iniciando-a nos 1º e 2º períodos do ensino infantil. Estudos revelam que crianças têm uma maior plasticidade cerebral e estão mais receptivas à nova linguagem, tornando mais fácil a assimilação dos sons e da pronúncia pela simultaneidade do aprendizado da língua materna e da segunda língua, língua adicional, de forma suave e lúdica para se alcançar o melhor resultado.

Assim, a Educação Bilíngue foi implantada para os pequenos do ICJ com 50% da grade ministrada em inglês. Em 2018, o Colégio avança com a proposta para o 1º ano do Ensino Fundamental com ampliação da carga horária do Inglês para três aulas semanais de 60 minutos cada. A expectativa do Colégio é que o avanço do bilinguismo, para os anos subsequentes, aconteça de forma gradativa e anual.

O sucesso depende de ações pedagógicas e administrativas garantidas pelo ICJ:

– espaço físico (sala de aula) específico para se trabalhar cada língua;

– ambientação adequada;

– tempo destinado a cada língua;

– professores capacitados;

– matérias conduzidas em português e inglês;

– interdisciplinaridade dos conteúdos aprendidos nas aulas de Ciências, História e Geografia.

Ao implantar a Educação Bilíngue, o ICJ demonstra, mais uma vez, sua vocação inovadora antecipando, com responsabilidade, ações pedagógicas que trarão a seus alunos um diferencial mercadológico aumentando possibilidades de empregabilidade e continuidade dos estudos.