ICJ faz homenagem para alunos destaque

No dia 21 de março aconteceu a tradicional entrega de certificados dos Alunos Destaque do Ensino Médio. A solenidade ocorreu em uma das quadras da escola, ás 7h e 30 min. Os estudantes homenageados deste ano foram:
1º ano/EM: Aline Couto, Giulianna Martins e Victor Lucas Durante
2º ano/EM: Júlia Mérice, Lucca Souza e Ana Clara Martins
3º ano/EM: Mariana Borelli, Alice Parreiras e Isadora Reis
Como o evento aconteceu em um momento de Hora Cívica, os jovens cantaram o hino nacional e algumas alunas do ensino médio realizaram uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
A estudante Ana Carolina Martins, do 9º ano, recitou um poema autoral intitulado “Respeita as minas rapaz”. Logo em seguida, Aline Couto, 1º ano , Sofia Albuquerque, 2º ano e a estagiária Thayná cantaram a música Fight Song de Rachel Platten e depois a canção Dona de Mim. Por fim, a estudante Izabela Garcia, do 1º ano executou um performance que recebeu o nome de “Mulher, diva”.
Confira todas as fotos da cerimônia no nosso Flickr:
IMG_8403

Aprendizagem além da sala de aula

No dia 28 de fevereiro, os alunos do 3º ano B, do ensino fundamental, participaram de uma atividade externa interdisciplinar entre as matérias História e Matemática com a professora Mônica Garcia. Os alunos realizaram um trajeto em torno do quarteirão da escola com o intuito de reconhecer características históricas do bairro e também detectar as formas geométricas que cada construção possui.
Para a regente, práticas externas como essas são importantes para que os estudantes aprendam de maneira mais dinâmica e lúdica o conteúdo através de uma atividade inusitada.

Sistema Solar além dos livros

Os alunos do 3º ano B, do Ensino Fundamental, produziram um Sistema Solar confeccionado com massa de modelar, pela orientação da professora Mônica Garcia. A proposta, realizada no dia 19 de março, foi auxiliar na aprendizagem sobre o universo, de forma lúdica, produzindo uma interação maior entre a turma e o objeto de estudo.
O exercício começou em sala de aula e não ficou restrito apenas nesse espaço. Após cada aluno finalizar a sua representação do universo, todos os resultados foram expostos para os colegas do 2º e 3º anos.
Todas as fotos estão no nosso Flickr:
WhatsApp Image 2019-03-19 at 16.42.59

Primeiro “aulão” interdisciplinar de 2019

No dia 19 de março, os alunos do 3º ano do Ensino Médio participaram de uma aula conjunta entre as disciplinas Biologia, do professor Ricardo Silva e Redação, da professora Cintia Combat. O tema central da discussão foi às infecções sexualmente transmissíveis (IST), uma vez que constitui a grade de ensino em Biologia e também pode ser um possível tema de redação em diversos vestibulares.
A atividade aconteceu no auditório e os alunos, após aprender o conteúdo, serão avaliados sobre o que foi exposto no “aulão”. Esse formato auxilia na fixação acerca da temática aconteça de forma mais efetiva.
Confira as fotos da atividade no nosso Flickr:
WhatsApp Image 2019-03-20 at 13.42.02

Alunos do 4º ano A aprendem sobre camadas da Terra de forma mais dinâmica

Com o intuito de ensinar de forma mais efetiva sobre a complexidade das camadas da Terra, a professora Pollyana Souza proporcionou uma dinâmica diferente aos alunos do 4º ano A. A regente realizou uma atividade com massa de modelar para tornar mais palpável a composição e espessura de cada camada. A tarefa aconteceu no dia 28 de fevereiro.

Para a professora, além da aprendizagem sobre o conteúdo, essa estratégia acarreta uma serie de benefícios para os alunos. Algumas delas são: a capacidade de seguir orientações, aprender nomenclaturas diversas, zelo com os materiais e, principalmente, respeito com as ideias dos outros colegas.

Confira todas as imagens no nosso flickr:

WhatsApp Image 2019-02-28 at 11.21.34

Formas de linguagem são exploradas no 2º ano

Os alunos do 2º ano A, do ensino fundamental, executaram uma atividade interdisciplinar entre Artes e Língua Portuguesa no dia 25 de fevereiro. Por meio da supervisão da professora Simone Coutinho, as crianças puderam desenvolver mais o uso com tinta, no espaço Oficina de Ideias.

A dinâmica do exercício começava pela receita da tinta, que foi feita com terra. Depois o material foi usado com o intuito das crianças produzirem pinturas rupestres usando materiais naturais. Segundo Simone, dessa maneira as crianças podem observar cores e texturas obtidas na atividade.

Confira a galeria de fotos da atividade no álbum do flickr –

Aula interdisciplinar Artes e Português

Matemática em todo lugar!

No dia 25 de fevereiro, a professora do ensino fundamental, Simone Coutinho, realizou uma atividade externa de matemática com os alunos do 2º ano A. A tarefa aconteceu no Ecoparque, onde os estudantes fizeram varias medições em árvores, objetos e nos próprios colegas de classe e continuaram a discussão em sala. O exercício tinha como principal foco a aprendizagem prática por meio de medidas, com o auxilio da fita métrica.

Mediante de um jogo proposto no material didático, a professora conseguiu mesclar o conhecimento adquirido no ambiente externo do Ecoparque, com a prática em sala de aula. Para a regente, em momentos de ensino dinâmicos como esse, as crianças podem explorar números, sequencias numéricas e quantidades de forma mais lúdica.

Confira a galeria de fotos da atividade no álbum do flickr –

Atividade sequências numéricas e quantidades

Aula invertida também é divertida!

Os alunos do 6º ano A e B tiveram uma experiência de aprendizagem diferente sobre a matéria classes de palavras, na disciplina de Língua Portuguesa. A professora regente, Lucinette Lima, realizou parte da atividade com os estudantes no Laboratório de Inovação, onde fizeram pesquisas no ambiente web. A atividade foi finalizada em sala de aula, com apresentação dos grupos. O exercício aconteceu no dia 19, turma B, e no dia 22, turma A.

Segundo Lucinette, a iniciativa objetivou melhorar a capacidade de fixação dos alunos. Ao estudar o tema e, na sequencia apresentá-lo aos colegas de classe, a aprendizagem e apreensão do conteúdo torna-se muito mais eficaz.

Confira a galeria de fotos da atividade no álbum do flickr – https://www.flickr.com/photos/colegioicj/albums/72157707379917455

Mulheres de Negócio

Nunca se discutiu tanto sobre a mulher e sua atuação na sociedade. Rotulada de sexo frágil e incapaz, a figura feminina passou por transformações, rompeu paradigmas, contribuiu para uma nova cultura – de mais resistência e menos preconceito – e mostrou sua capacidade de exercer os diversos papéis da vida pessoal e profissional. Que mulher é essa do século 21? É a cantada na música de Erasmo Carlos, pronunciada por Elba Ramalho, lembrada por Milton Nascimento e motivo de inspiração para Vinicius de Moraes. É mãe, esposa, cuida de casa, dos filhos, lidera uma equipe de centenas de funcionários e não se esquece de nenhum detalhe.

As mulheres, principalmente as da geração milênio, são mais confiantes no ambiente de trabalho e sabem que possuem as mesmas capacidades empreendedoras em relação aos homens. Dados divulgados recentemente pelo Global Entrepreneurship Monitor revelam que a separação entre os dois gêneros está diminuindo a passos largos no mundo, em especial no Brasil. Ficou comprovado que no período de 2015 a 2017 a atividade empreendedora feminina subiu 10%. As brasileiras têm cinco vezes mais participação do que os homens em negócios de educação, saúde e bem-estar. Em 1950, apenas 13,6% das mulheres eram economicamente ativas, enquanto a taxa de participação feminina passou 47,2% em 2016. Trata-se de uma situação relevante e que deve ser comemorada veementemente, porém, não pode ofuscar os desafios.

Administrar o tempo e distinguir o que é urgente do que é importante são dois exemplos claros de questões que tumultuam a vida da mulher moderna. O momento é de transição e turbulência muito forte, principalmente, em relação aos valores. Em geral, as mulheres ainda são vistas com temor em vários segmentos empresariais. Acredita-se que elas privilegiam a família em detrimento do trabalho e apresentam, por isso, baixa produtividade. Sem contar a culpa e o constrangimento que enfrentam ao anunciar gravidez no trabalho, travando uma luta para que seus direitos não sejam tratados como favor ou concessão. Conseguir desempenhar um bom trabalho lado a lado com os homens e ainda ter uma estrutura familiar sólida é um desafio constante para quem tem dupla jornada.

Ainda hoje, é latente a ideia que aloca às mães significado inferior. Contudo, já pensou se elas ganhassem salários para todas as tarefas que desempenham? O site norte-americano Salary.com, líder na área de cálculos, fez essa conta. O resultado? US$ 113.586 (pouco mais de R$ 358 mil) por ano e cerca de R$ 30 mil por mês. A análise considerou cuidar da casa e dos filhos, contando as profissões de CEO, operadora de máquina de lavar, psicóloga, zeladora, motorista de van, operadora de computador, gerente de instalações, professora de creche, cozinheira e governanta. Essas funções fazem parte do cotidiano delas e nem se percebe.

Outro aspecto que merece comentário está no efeito do desemprego, alavancado pela crise econômica que assola o país. Para as mulheres, a desocupação é de 13,8%, enquanto a média para o sexo masculino atinge 10,7%, conforme dados do IBGE. Muitos empregadores evitam contratá-las, mesmo com formação melhor, pela tendência de se dedicarem à família. Na prática, por mais que se tente negar, ainda persiste o machismo, as desigualdades salariais, a pouca representatividade política e a violência.

A sociedade evoluiu muito quando comparada à época de nossas avós e mães. Já tivemos muitos triunfos, impulsionados pela preparação que as mulheres buscam, nos estudos, na profissão, na ocupação de espaços que, anteriormente, pertenciam somente aos homens. Todavia, ainda há muito a se fazer. Ser mulher bem sucedida pessoal e profissionalmente é, com certeza, uma grande conquista.

Christina Fabel, diretora de ensino do Colégio ICJ e presidente do Conselho da Mulher Empreendedora da ACMinas

ENSINO HÍBRIDO

A sala de aula somente com o professor falando está mudando. Tradicionalmente, a “Pedagogia de Projetos” estabelece que o estudante desenvolva habilidades sobre os temas diários. A matéria era ensinada na escola e estudada em casa para fixação e complementação. Hoje, o jovem é protagonista no processo educacional. “A Pedagogia de Pesquisa” é uma tendência e propõe o ensino híbrido, ou seja, estudantes e professores constroem conceitos sobre o assunto.

Não se pode ignorar que a nova geração estudantil já chega à sala de aula com informações diversas. Os livros deixaram de ser a única fonte de pesquisa para cederem espaço aos e-books, portais e redes sociais. Cabe ao professor auxiliar o aluno a organizar conceitos e ideias, propiciando correlações entre as disciplinas. O mundo cresce ao redor do conhecimento e não se pode ignorar que todos aprendem e ensinam ao mesmo tempo.

Ao contrário do que acontece na Pedagogia de Projetos, a Pedagogia de Pesquisa propõe um educador em sala de aula com temas abertos para discussão. Em um trabalho em grupo, por exemplo, cada participante tem a incumbência de estudar diferentes formas para apresentação do projeto, visando uma complementação. Cada aluno prioriza um dos aspectos sobre o  tema e o grupo elabora juntos a conclusão.

Colocamos esses projetos em prática nas aulas do 2° ano do Ensino Médio com os jovens estudando o livro “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, propondo um novo desafio: levar a história para a vida real. O desafio foi aceito com a promoção de um júri simulado para avaliar se Bentinho deveria ser punido por calúnia e difamação. O projeto começou com a disciplina de literatura e envolveu outras matérias, como português, filosofia, sociologia e matemática. A multidisciplinaridade é uma das novas habilidades exigidas pelo Enem.

Os estudantes se dividiram em três grupos: defesa de Bentinho, defesa de Capitu e jurados, além da personificação dos próprios personagens centrais. A turma analisou a obra para definir estratégias argumentativas de defesa e acusação. Desde o princípio, ficou claro que o propósito não era  fazer juízo de valor sobre o comportamento de Capitu e, sim, desenvolver habilidades de escrita e oralidade com a redação de argumentos contextualizados. A atividade estimulou o estudante a praticar as habilidades de negociação e criatividade, pois, enquanto o júri ocorre, é preciso rever as estratégias e argumentações.

As novas abordagens em sala de aula devem reunir as habilidades exigidas pela última reformulação do Enem. O estudante precisa desenvolver   um pensamento crítico, correlacionando disciplinas e aprimorando o poder de argumentação. A atividade do júri simulado foi apenas uma demonstração sobre como é possível engajar jovens num processo mais prático, extrapolando a sala de aula para o cotidiano. Com certeza, também é possível reinventar a aprendizagem para sair do Ensino Médio com maior capacidade analítica e contextual.

Christina Fabel, diretora de ensino do Colégio ICJ