Projeto de Vida

Na última semana aconteceu a primeira chamada regular da edição de 2023 do
Sistema de Seleção Unificada (SISU), para os estudantes que participaram do ENEM 2022,
tendo como perspectiva a aprovação em cursos oferecidos por instituições federais voltadas ao
Ensino Superior.

O caminho para o ingresso em um curso de graduação é longo e minucioso, exigindo,
assim, preparação de quem almeja uma boa colocação entre as notas de aprovação. Desse
modo, é preciso investimento em projetos que auxiliam no desempenho dos estudantes acerca
dos meios de seleção aplicados em vestibulares. Pensando nisso, foi desenvolvida a disciplina
“Projeto de Vida”, cuja proposta engloba toda a estrutura citada acima. Nela, os estudantes
podem se enxergar ao longo dos anos, projetando seu futuro enquanto pessoas.

Dessa forma, nas 1ª e 2ª séries do Ensino Médio, os alunos adquirem a experiência de
convivência com as funções exigidas pelo mercado de trabalho, associadas ao estudo e à
formação de cidadania. Já na 3ª série, a métrica trabalhada é nomeada POP (Plano de
Orientação Profissional), a qual se enquadra como um guia voltado às profissões que
futuramente os estudantes querem seguir.

Sob essa ótica, um dos métodos oferecidos são os testes de orientação para o
mercado de trabalho, os quais os estudantes participam de palestras com diversos
profissionais que atuam em áreas distintas do conhecimento. Logo, para a realização do
trabalho, os alunos são divididos em equipes com foco empresarial, desenvolvendo registros
em ata, apresentação e conclusão da métrica estabelecida, girando em torno do afloramento
das ações empreendedoras e profissionais.

Ademais, a avaliação acerca do projeto é realizada por rubricas, fomentadas em planos
e metas em prol do aprimoramento acadêmico. Conforme o desempenho, o aluno irá avançar
de categoria: de iniciante a mestre. Outro fator importante são as eletivas trabalhadas a fim de
desenvolver capacidade de realizar projetos que contribuam com a sociedade, além de
estimular habilidades de pesquisa que abrangem temas variados.

Nesse ínterim, além da autonomia para criação e apresentação de trabalhos técnicos,
os alunos seguem itinerários formativos elencando o que é exigido em qualquer profissão:
Redação, Literatura, Educação Financeira e Robótica. Em virtude disso, o Projeto de Vida
busca formar estudantes com visões corporativas, abrilhantando seu protagonismo estudantil,
assumindo autogestão em seu círculo pessoal ou em seu núcleo empresarial.

Em conclusão, o resultado deste projeto não culmina somente nos excelentes
resultados de aprovação em cursos superiores, mas também em instrução e formação de
caráter profissional, identificando alunos como futuros sujeitos colaboradores, abrindo
caminhos para requerimentos que qualquer profissão solicita.

Confira abaixo as aprovações de nossos estudantes em universidades federais no ano
vigente:

● Ana Carolina Martins Alvim – 2º Lugar – UFMG (Letras – Licenciatura);
● Arthur Velloso Xavier – 9º Lugar – UFSJ (Direito);
● Graziela Profeta Guimarães – 12º Lugar – UFSJ (Engenharia Química); 30° lugar – Engenharia Química no CEFET-MG;
● Felipe Tristão Guimarães – 38º Lugar – Letras – (Licenciatura) – UFMG ;
● Júlia Mérice Lima Chaves – 9º Lugar – Medicina (Bacharelado) – UNIFAL;
● Laura De Sena Alves – 23º Lugar – Nutrição (Bacharelado) – UFMG;

● Leticia Barbosa Simões – Biomedicina – UFMG;

● Rodrigo Júnior de Oliveira Soares Moreira – 23º Lugar – Design de Produto – UEMG.
● Tarsila Rochael Reis – 1º Lugar – Ciências Econômicas – UFOP;
18º Lugar – Administração (Bacharelado) – UFMG,

Patrick’s Day

Patrick’s Day é uma festa da cultura da Irlanda que se expandiu para vários países do mundo a partir da imigração irlandesa. O Saint Patrick’sDay acontece no dia 17 de março, data em que se lembra o aniversário de morte de São Patrício, o padroeiro do país europeu.

A festa é regada de música, comidas e bebidas típicas e as pessoas se vestem de trajes verde e branco. Saint Patrick’s era um cidadão romano da Grã-Bretanha (conhecido como Patricius) que foi capturado por piratas aos dezesseis anos e vendido como escravo na Irlanda.

O trevo (ou shamrock) é um dos principais símbolos do St. Patrick’s Day – e explicações para isso não faltam. Além de representar a prosperidade, dizem que a planta também era utilizada pelo missionário como uma metáfora para pregar a santíssima trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

No Colégio ICJ comemoramos o St Patrick desde a Educação Infantil até o 7o ano do E Fund II. Atividades variadas são elaboradas proporcionando ao aluno uma imersão na cultura Inglesa, tornando possível uma aquisição de vocabulário e vasto entendimento do mundo que nos cerca.

Viviane Campos – Coordenadora de Inglês

 

Parceria escola e família, uma junção que dá certo

Parceria escola e família, uma junção que dá certo

A parceria entre família e escola é um dos principais elementos para o sucesso do desenvolvimento do educando, por isso, essa parceria deve ser construída de forma sólida, respeitosa e transparente, pois isso fará toda a diferença no desenvolvimento educacional e comportamental do aluno.

Logo, o ideal é os pais e a instituição de ensino estarem em constante sintonia, tendo como objetivo final o pleno progresso do aluno; essa relação deve iniciar-se pautada na confiança da família no trabalho da escola escolhida para o ingresso do (a) filho (a). Em outras palavras, o respeito deve ser um valor visto constantemente nas relações dessas duas instituições, sendo que ambas têm o papel de educar para a vida.

Nesse sentido, a instituição escolar precisa do apoio, da convicção e da credibilidade da família para atuar de forma tranquila, segura e eficaz, compartilhando da mesma linguagem e objetivos para a construção e aperfeiçoamento do estudante. Assim, o educando sentirá segurança e terá melhor avanço e desempenho.

Contudo, hoje em dia essa parceria está cada vez mais desafiadora de ser construída e evidenciada, pois geralmente a tendência é responsabilizar o insucesso ou a frustação do filho para o outro, do que assumir e firmar o compromisso entre ambas instituições. Desse modo, não existe culpado, há sim as atribuições de cada um, portanto precisa-se verificar os papéis entendendo que a parceria faz toda a diferença.

A título de exemplo, com a facilidade e a velocidade da comunicação por meio de mensagens ou áudios no WhatsApp, evidencia-se frequentemente uma exposição relacionada por parte das famílias com o Colégio. Logo, a fim de evitar possíveis insatisfações e/ou dúvidas, ocasionadas em posse de informações errôneas ou mal interpretadas, é imprescindível as partes prefiram buscar as devidas informações na própria instituição.

Nessa perspectiva, sabe-se que as redes sociais e os aplicativos de mensagens instantâneas notificam incessantemente com demandas exaustivas, mas você já parou para refletir quantas vezes o celular serviu para proporcionar um diálogo mais próximo e eficaz? Para compartilhar as alegrias e os pesares com empatia e acolhimento? Esses questionamentos vêm à tona, pois nunca tivemos tanto tempo e, em contrapartida, estivemos tão sem tempo para nos relacionarmos com profundidade uns com os outros. Sendo assim, a pergunta que fica é: na falta de uma comunicação assertiva, quem se responsabiliza pela exposição da instituição e dos profissionais pertencentes a ela fora do ambiente escolar?

Ressalta-se essa problemática uma vez que, nos últimos anos, essa situação, por vezes injustificada, está cada vez mais aparente no âmbito educacional. Diante desse contexto, é válido questionar se o respeito, a confiança e a credibilidade não fazem mais parte da junção família-escola. Que tipo de relação estamos construindo? Afinal, não seria melhor unir forças e buscar caminhos verdadeiramente coerentes para cada individualidade?

Acredito que, dessa forma, o aluno terá a oportunidade de vivenciar experiências educativas na escola e no convívio familiar, visto que ambos estão alinhados, isto é, com os mesmos objetivos. Desse modo, promove-se a confiança e a segurança nas ações de todos os envolvidos no processo pedagógico. E aí, quais são os benefícios da parceria família e escola? Podemos mencionar alguns deles, como:

– Aumento do rendimento escolar;

– Maior envolvimento familiar na escola;

– Acompanhamento constante do aluno;

– Desenvolvimento cognitivo e social do aluno, entre outros.

E qual seria a participação da família?

A importância da participação das famílias se dá, principalmente, para que saiam de sua zona de conforto e tenham contato com outras realidades, para o desenvolvimento da empatia e da aceitação da diferença como valor humano. Se a escola não proporcionar esse convívio, quem favorecerá o acolhimento tão necessário à transformação de nossa sociedade em um lugar melhor para todas as pessoas viverem?

Sob essa ótica, a integração dos familiares e responsáveis na elaboração de propostas educativas é uma excelente oportunidade de compartilhamento de vivências, de compreensão sobre limitações e dificuldades, de entendimento que as pessoas são diferentes e, por isso, têm inteligências, capacidades, potencialidades, dificuldades e demandas diferentes. Cada um é único e especial, portanto, é preciso compreender que nunca dará certo um único modelo de ensino, uma mesma forma de avaliação rígida e inflexível, uma mesma maneira de tratar a todos.

Logo, não há como fazermos uma sociedade diferente se não compreendermos suas mazelas e, para isso, é preciso o envolvimento das famílias de maneira efetiva, ativa, inclusiva e democrática, para que a comunidade escolar pense em unicidade nos diferentes e possíveis modos de acolhimento e educação para todos os aprendizes, sem desconsiderar a realidade de cada um, cultivando a amorosidade para que a educação esteja ao alcance dos que têm apoio familiar e faz parte de  uma instituição séria e comprometida com a sua missão.

A escola e a família devem aprender a trilhar em unicidade o caminho complexo que é a constituição de propostas educacionais inclusivas para todo e qualquer aprendiz. Devem, juntas, aprender a discernir quais são as amarras que, de fato, impedem ou atrapalham o desenvolvimento de uma educação de qualidade para todos. Para Paulo Freire: “Ninguém luta contra as forças que não compreende, cuja importância não mede, cujas formas e contornos não discerne.” (1979, p. 22).

Portanto, mais do que nunca, é preciso conscientização, engajamento para a parceria escola e família acontecer de verdade, de forma eficaz e ativa, pautando-se nos princípios essenciais para a boa convivência, fundamentando-se em valores para a vida. Em suma, toda relação deve ser pautada no respeito e na credibilidade entre as partes.

Kenia Werneck

Coordenadora Pedagógica EFI

HÁBITOS DE ESTUDOS PARA O SUCESSO ESCOLAR

A IMPORTÂNCIA DE CRIAR HÁBITOS DE ESTUDOS PARA ALCANÇAR SUCESSO ESCOLAR

O sucesso escolar é algo muito desejado e almejado pelos alunos e pais, e para alcançar este nível de sucesso, alguns fatores são determinantes como, por exemplo: estímulo, incentivo, facilidade de aprendizagem, curiosidade, interesse, atenção, motivação, dedicação, disciplina, organização, envolvimento, experiências, dentro outros…

Sob essa perspectiva, sabemos também que a rotina escolar tem um papel fundamental na construção de aprendizagens significativas. Isso ocorre porque o cérebro passa a reconhecer o estudo como um hábito, preparando-se para um ciclo de maior concentração. Além disso, a rotina aumenta a produtividade dos estudos e cria uma constância de aprendizagem, que permite ao estudante perceber seu desenvolvimento continuamente, fato que fará toda a diferença em sua motivação e autoconfiança.

Nesse sentido, é notório que, no que tange ao fracasso escolar, na maioria das vezes esse está intimamente relacionado com a ausência ou forma inadequada de estratégias de estudos ou pela inexistência desse hábito. Ademais, muitos alunos demonstram atitudes resistentes para com estudo, sinalizando uma enorme desmotivação em relação às atividades escolares e, por essa razão, dedicando pouco tempo. Sem contar que no ambiente familiar são muitos os atrativos, inclusive, a própria internet, que disponibiliza vários entretenimentos que acabam distraindo grande parte dos estudantes.

Outrossim, compreendemos que uma rotina de estudos exige do aluno, como citado, muita dedicação e organização, uma vez que é necessário investimento de tempo, planejamento da rotina, seleção das disciplinas que serão estudadas, elaboração de um cronograma de tarefas semanais, preparação do espaço, organização do material, entre outras ações.

Contudo, todo esse processo não é tarefa fácil, dessa forma, a orientação e o apoio ao estudante, devem ser muito bem alicerçados e alinhados entre a equipe pedagógica e a família, pois, criar uma rotina de estudos diário é fundamental para manter o bom desempenho escolar, na qual o aluno será oportunizado a aprender não somente o que é ensinado ou desenvolvido em sala de aula, como também, passará a desenvolver hábitos que serão essenciais futuramente, como análise crítica e engajamento.

No entanto, muitos pais sentem dificuldade em orientar os filhos e, até mesmo, fazer com que cumpram com seus deveres escolares. Ao mesmo tempo, as crianças perdem facilmente o interesse pelos estudos quando não são guiadas por uma rotina de afazeres bem definida. Dessa forma, é preciso diálogo e estabelecer combinados, organizar o tempo do estudante de forma que ele consiga realizar suas tarefas e ainda sobra tempo para realizar outras funções que o agrada, principalmente relacionadas ao lazer e brincadeiras.

Sob essa ótica, a ideia é estudar todos os dias um pouco, sem deixar acumular para o dia que antecede a prova. Logo, não é legal estudar especificamente para as provas, o certo é estudar inicialmente 15 minutos diariamente e gradativamente aumentar este tempo para 30 a 40 minutos. Também não é necessário ficar tempos longos estudando, pois, o objetivo é aproveitar o tempo e estudar com dedicação, foco e determinação, de forma intencional, revisando o conteúdo ministrado em sala de aula. Vale também pesquisar e utilizar ferramentas que contribuem com o aprendizado, como por exemplo a Plataforma do Meu Bernoulli XP.

Em conclusão, é de suma importância determinar um horário específico diariamente para o aluno realizar as tarefas direcionadas para a casa. Essas precisam ser realizadas com atenção, foco e capricho, pois, o dever de casa já é uma forma de rever o que foi realizado em sala de aula. Assim, seguem algumas dicas para nortear essa estruturação e facilitar a vida dos pais de dos alunos:

  • Crie um cronograma de estudos;
  • Determine o tempo de estudos;
  • Faça a divisão do conteúdo a ser estudado por dia, cada dia, estude uma disciplina;
  • Procure estudar no mínimo 30 minutos por dia;
  • Tenha cuidado para não perder o foco com notificações de redes sociais;
  • Faça um intervalo de 10 a 15 minutos entre o para casa e os estudos;
  • Durante o intervalo, não acesse o celular, procure mudar completamente de atividade, priorizando relaxamento para o cérebro;
  • Estude regularmente todos os dias;
  • Reserve um ambiente adequado e tranquilo;
  • Leia com frequência;
  • Faça resumos e seja curioso;
  • Grife as palavras diferentes e pesquise o significado delas no dicionário;
  • Seja curioso e busque as informações que considerar relevantes;
  • Tenha foco;
  • Ensinar o que aprendeu também é uma ótima maneira de reforçar os conhecimentos e ter interesse em buscar saberes.

Porém, lembre-se: criar o hábito de estudo tem uma significativa relação com o desempenho e o sucesso escolar, mas sua importância vai além, pois, motiva, gera autonomia e proporciona gerir atividades cotidianas e a própria vida com satisfação e prazer.

Fica a dica!

Um forte abraço!

Kênia Werneck

A CULPA NÃO É NOSSA USO EXCESSIVO DE TELAS

Precisamos estar atentos! Existe um vício assolando esta geração. Não é recente o reconhecimento de que é a família o primeiro núcleo de aprendizagem de comportamento para as crianças e os jovens, e de que são os pais os primeiros responsáveis pela modelagem de muitas condutas que farão parte do repertório comportamental da vida estudantil e social apresentado pelos filhos em diversas situações.

Estudos mostram que grandes empresas recebem bilhões para que nossas crianças se “alimentem” de jogos, vídeos, propagandas que nada vão agregar a cultura de vida diária.”

As crianças e adolescentes usam celulares e tablets porque nós, adultos, os apresentamos a eles e muitas vezes também estamos com a mesma conduta do uso excessivo. E por que deixamos nossos filhos ficarem na tecnologia? “Porque é fácil”; “Porque precisamos de uma pausa”; “Porque precisamos de tempo para outras coisas”;

As mídias são fontes de dopamina que é um neurotransmissor responsável por levar informações para diversas partes do corpo, e quando liberada gera sensação de prazer e motivação.

Acontece que os cérebros das crianças e adolescentes não estão preparados para esse bombardeio de informações e emoções.  Atualmente o uso exagerado de telas é considerado um grande problema visando várias consequências indevidas e causando dependência, ansiedades, impulsividade e visão distorcida do mundo, como níveis elevados de estresse, sentimentos negativos, fuga, alívio, autoestima rebaixada, ou falta de socialização.

As crianças e jovens estão dependentes dos gatilhos dopaminérgicos. Se alimentando com os olhos fixados em telas de celulares ou tablets.  Deixando de se comunicarem com as famílias e passando horas divagando por botões frios e presos as telas em um mundo cheio de cores, sons e ações que não são naturais. Como o verde do campo, o som dos passarinhos ou o brincar efetivos para sobrevivência da essência do ser humano.

Apesar de muitas famílias continuarem sua trajetória de trabalho as férias escolares é um momento especial para estarmos mais próximos de nossos filhos. E podemos sim, propor um “jejum digital” para todos.

Detox digital nestas férias? Vamos lá?

Parece tarefa impossível? Mas não é, acredite! Comece com 15 minutinhos diários e depois vai aumentando gradativamente este tempo.

 

Aí vão algumas dicas para desativar os gatilhos mentais contaminados pelas telas:

 

  • Para crianças ofereça: Blocos de montar para estimular a coordenação motora e o raciocínio lógico, gibis, cruzadinha (Revista Picolé), etc. Brincar é a principal ocupação das crianças e por isso elas adoram. Se estiverem juntos que tal: brincar de Morto-vivo, Telefone sem fio, Estátua, Detetive, Dança das cadeiras, quente ou frio entre tantas outras. Passeios aos parques, museus, espaços ecológicos.

 

  • Para adolescentes incentive: Escrever um diário, jogos de tabuleiro, aprender outro idioma, caminhada, conhecer a biblioteca da cidade, aprender truques de mágica, instrumentos musicais, encontro com os amigos em um espaço ecológico e esportes em geral.

 

Portanto, apesar das vantagens dos dispositivos, muitas vezes é necessário aprender a se desconectar das telas e se conectar com muito amor ao próximo. Vai valer muito a pena!

 

Cláudia Amorim,

Orientadora SOE,

Colégio ICJ.

Relaxamento Pós-ENEM… SQN! Alunos do 3ºEM participam de projeto experimental em Educação Financeira

Vencida a fase de preparação para as provas do ENEM e dos principais vestibulares do estado, os formandos do Ensino Médio do Colégio ICJ se empenharam em uma nova empreitada: contribuir com projetos experimentais do GEPEFin – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Financeira, sediado no CEFET-MG. Trata-se da aplicação/testagem de um material didático inédito sobre Investimentos Financeiros, produzido pelos integrantes do grupo.

O convite aos discentes à participação no referido projeto partiu do pesquisador Bruno Freitas, membro do GEPEFin e então professor/paraninfo da turma. Segundo ele, o objetivo do material é orientar professores de Matemática acerca das abordagens do tópico Investimentos Financeiros, à luz de conteúdos matemáticos próprios do Ensino Médio, tais como porcentagens sucessivas e juros compostos. Por se tratar de um tema relevante à Educação Financeira dos estudantes, espera-se contribuir com a formação de cidadãos críticos e capazes de tomar decisões financeiras acertadas.

Abordando aspectos matemáticos e não matemáticos inerentes ao tema em pauta, os jovens exploraram a influência da taxa básica de juros (SELIC) sobre nossa economia e também dos impactos da inflação (IPCA) sobre o poder de compra dos cidadãos/investidores. Ambas as siglas figuram de forma abundante no mercado dos investimentos em renda fixa, tanto em títulos públicos (Tesouro Direto) quanto em títulos privados (CD, LCI/LCA, entre outros). Ademais, os alunos também tiveram contato com conceitos iniciais sobre mercado de ações, exemplificando o universo dos investimentos em renda variável.

As aulas ocorreram sob a condução do paraninfo da turma em quatro encontros geminados. Em cada um desses, os conteúdos foram apresentados por meio das metodologias ativas de aprendizagem PBL – Problem-based Learning (Aprendizagem Baseada em Problemas) e TBL – Team-based learning (Aprendizagem por pares). Quanto aos recursos explorados, os alunos aprenderam a utilizar novas funções da calculadora científica, e também a Calculadora do Cidadão, disponibilizada pelo Banco Central. Ademais, as versões impressas das atividades entregues aos estudantes servirão de material de análise para o GEPEFin em publicações posteriores.

A aplicação/testagem do produto educacional em pauta retoma conceitos explorados nas primeiras aulas de Educação Financeira para a turma, em 2021, e nas revisões PRÉ-ENEM dedicadas à Matemática Financeira, em 2022. A partir dessas retomadas, os alunos foram apresentados a novas modalidades de investimentos, bem como às vantagens e desvantagens de cada uma delas, seja em aplicações de curto, médio ou longo prazo, e foram conduzidos à reflexão acerca dos riscos e recompensas ofertados nesse novo e amplo universo.

Desse modo, ratificamos a importância de se tratar dentro da Educação Financeira, e também na sala de aula de Matemática, assuntos ligados aos Investimentos Financeiros, visto que, ao promover discussões efetivas e aprofundadas acerca do tema, contribuímos à formação de jovens cidadãos dotados de criticidade e capacidade de tomar decisões, no presente, quanto a seu futuro.

Por Bruno Freitas
Professor de Matemática & Educação Financeira no Ensino Médio.
Em 06 de Dezembro de 2022.

 

Para encerramos, foi realizada uma pequena entrevista com o professor Bruno, acerca do conteúdo estudado, e as considerações do educador sobre a última etapa do Ensino Médio:

*No seu ponto de vista, qual a importância do estudo da Matemática dos Investimentos Financeiros nos dias atuais?

Ao estabelecer metas/sonhos para curto, médio e longo prazo, os jovens precisam traçar estratégias para atingir esses objetivos. Pagar à vista, a prazo ou parcelado?  Quando o pagamento à vista não é uma opção para aquisição imediata de um bem/serviço, o cidadão opta por algum tipo de empréstimo/financiamento (cartão de crédito e cheque especial, por exemplo). No entanto, caso essa aquisição não seja urgente, o consumidor pode decidir “economizar” para pagar esse bem à vista, num futuro determinado. É sobre essa decisão que repousa a importância do tópico Investimentos Financeiros, bem como o entendimento desse em aspectos matemáticos e não matemáticos. 

 

* Como educador, qual é a sensação de acompanhar uma turma de 3ª série concluindo a Educação Básica?

 

É um misto de orgulho e saudade antecipada! Orgulho por ver a evolução desses alunos, bem como os consequentes frutos, expressos por meio de suas aprovações nos principais vestibulares da cidade. Saudade antecipada, pois muitos deles criam vínculos afetivos muito preciosos! 

 

* Que mensagem você deixaria para os vestibulandos que irão seguir a área de exatas?

 

Um bom profissional se destaca por três itens: talento, técnica e paixão. Enquanto alguns creem que o primeiro é um item nato, o segundo é adquirido. Esmere-se nessa aquisição! Agora, o terceiro é um privilégio pra poucos! Se encontrar no que se faz é um presente dos céus. Se o que você faz é com paixão, isso te destaca dos demais.

 

 

Educação Financeira no Ensino Médio: do controle de orçamentos ao universo dos investimentos.

Em Educação Financeira, os alunos do 2º ano do Ensino Médio aprendem sobre como alcançar
Sonhos & Metas Financeiras, listados no início de 2022, para curtos, médios e longos prazos.
Os planos traçados para tais realizações perpassam por conhecimentos acerca de diversos
tópicos abordados na disciplina: Consumo & Orçamentos; Mundo do Trabalho; Salários &
Tributos; Empréstimos & Financiamentos e Investimentos Financeiros.

Em culminância do que foi aprendido ao longo do referido ano letivo, os estudantes
apresentaram, em novembro, suas pesquisas acerca do universo dos Investimentos
Financeiros: orientações para investidores Iniciantes; perfis de um investidor; investimentos
em renda fixa no Tesouro Direto e em bancos privados; mercado de ações e outros títulos de
renda variável.

Além das apresentações dos materiais produzidos/divulgados, as aulas contemplaram
aspectos matemáticos e não matemáticos, intrínsecos ao universo dos investimentos, os quais
auxiliam os estudantes na tomada de decisão quanto a planejamentos para o futuro.

Nesse cenário, a troca de experiências entre os participantes, enquanto
consumidores/investidores, evidenciam evidencia as diversas realidades e possibilidades de
ação ante aos temas apresentados. Assim, o letramento financeiro promovido nesse projeto
suscita novos comportamentos, pelos quais vislumbramos mudanças em toda a sociedade na
qual esses jovens se inserem.

 

Por Bruno Freitas
Professor de Matemática &  Educação Financeira no Ensino Médio.

Em 29 de Novembro de 2022.

Ensino de Fisiologia Vegetal por meio da aprendizagem baseada em problemas: um relato de experiência de uma aula de Biologia para o Ensino Médio

As metodologias ativas de ensino-aprendizagem têm ganhado cada vez mais
destaque considerando o protagonismo do estudante em seu processo de
aprendizagem e o papel do professor como mediador desse processo. Nesse
contexto, a aprendizagem baseada em problemas (ABP) é uma estratégia que
permite ao estudante solucionar problemas reais ou fictícios buscando, ampliando e
aplicando o conhecimento.

O objetivo desse trabalho é relatar uma experiência de ABP em uma aula de Biologia
com a temática relacionada à Fisiologia Vegetal para o ensino médio de uma escola
privada de Belo Horizonte durante o ensino semipresencial, provocado pelas medidas
de enfrentamento à pandemia de COVID-19, no ano de 2021.

A proposta de atividade consistiu na elaboração de uma situação problema fictícia em
que os estudantes deveriam atuar como consultores e orientar um produtor rural
quanto ao plantio, produção e comércio de pêssegos.

A atividade foi realizada em grupo de forma que cada grupo recebeu cards
informativos sobre o cultivo, manejo e comportamento de pessegueiros. Esses cards
foram construídos a partir da seleção de informações da literatura científica associada
ao tema. A partir dos cards os estudantes deveriam organizar, selecionar e associar as
informações para elaborar uma devolutiva ao produtor rural que pudesse resolver as
suas demandas quanto à escolha de técnicas de plantio, do período e do local de
cultivo, além do transporte sem apodrecimento dos frutos.

Por meio da proposta foi possível trabalhar conceitos relacionados a hormônios
vegetais e propagação vegetal, de modo que os estudantes puderam ter um exemplo
prático das vantagens e desvantagens da reprodução sexuada e assexuada e do uso
dos fitohormônios no mercado agrícola. Além disso, foi possível discutir diferentes
soluções apresentadas pelos grupos, já que a atividade não tinha uma única
possibilidade de resposta.

Considero que a experiência contribuiu para a aprendizagem ativa dos estudantes,
tendo em vista as interações entre eles, tomada de decisões e intervenções da
professora nos grupos e na sistematização do conhecimento. A proposta também
mostrou coerência com temáticas relacionadas ao Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) e com os documentos oficiais para esse segmento de ensino. Além disso, essa
experiência pode inspirar outros professores a atribuir mais significado ao ensino de
botânica, considerando que é um tema que os estudantes associam a intensa
memorização e complexidade de conceitos.

O texto foi produzido pela professora: Andrea Lima Alves Ruislan – Mestre em Microbiologia/UFMG – Instituto Coração de Jesus/BH.

Seminário Metodologias Ativas – Botânica e PBL (1)

PUC- Aberta 2022

Entre os dias 13 a 15 de setembro, aconteceu o evento PUC Aberta. O programa foi destinado aos estudantes do Ensino Médio, que desejam ingressar no Ensino Superior.

A universidade recebeu os participantes com intuito de conhecer as áreas de atuação, as perspectivas sobre o mercado de trabalho, e as profissões referentes aos cursos de graduação. Durante a programação do evento, os acadêmicos puderam participar de palestras, oficinas, visitas guiadas em laboratórios e exposição de Feiras dos Cursos.

Os alunos da 3º Série do Ensino Médio que tiveram a oportunidade de participar, contaram por meio de depoimentos, sobre a experiência adquirida no evento:

Gabriel relatou que a princípio, participou com o propósito de conhecer mais a fundo sobre os cursos de Relações Internacionais, Ciência da Computação e Psicologia. Durante as palestras, além de tirar dúvidas sobre as áreas, ele conseguiu se identificar com um curso específico dentre os três: Ciência da Computação.

Para Graziela, a experiência foi agregadora, decidida por cursar Engenharia Química, durante o evento, ela pode conversar com profissionais da área, conhecer os laboratórios de ensino e superar as expectativas acerca da profissão escolhida.

Nicolle, desde pequena, é encantada por medicina veterinária. Na área da saúde, ela até visitou outros cursos como Biomedicina, Odontologia e Enfermagem, porém, quando finalmente chegou a vez do tão sonhado curso, não restou dúvidas, seu futuro será no ramo veterinário. Além de informações, Nicolle, pode conhecer através de fotos a fazenda experimental da PUC, que possui todas as informações tecnológicas aplicadas a prática agropecuária.

Através dos depoimentos podemos observar o quão importante a escolha profissional representa na vida de um estudante. Oportunidades como essa, proporcionam orientações sobre os vários segmentos profissionais, sendo um momento decisivo ou concretizador para os participantes.

Desse modo, entendemos que escolher uma carreira profissional não é tarefa fácil, no entanto, momentos como esse, ajudam a aprofundar os conhecimentos, alinhando expectativas acerca de uma decisão assertiva sobre qual campo de atuação cursar.

Os Jardins do Maternal – Monet

Em consonância com a temática estudada na unidade 6 do livro didático pertencente ao
Maternal II, a professora Gabriela criou o projeto “Os Jardins do Maternal – Monet”.

A temática foi elaborada visando às expressões artísticas e reconhecimento das estações,
como por exemplo, a primavera. A partir disso, as crianças podem contar com a assimilação e
acomodação da informação e a correlação entre cores e formas.

O objetivo principal a ser alcançado consiste em promover o contato com as cores, formas e
texturas a partir das obras que retratam seus jardins em Giverny. Durante a realização do
trabalho, poderemos explorar os órgãos dos sentidos aproveitando o tema, o que
proporciona à criança a oportunidade de conhecer objetos, texturas e técnicas diversas, para
ampliar seu conhecimento do mundo, promovendo um ambiente de interação.

Os alunos também poderão nomear e ampliar seu repertório de cores, bem como aprimorar a
coordenação motora fina e ampla, além de desenvolver a criatividade, amplificando a
expressão oral e corporal.

No decorrer das atividades voltadas ao projeto, uma roda de conversa sobre o tema será
trabalhada com os alunos, enfatizando as cores dentro da sala de aula. Para agregar ao
conteúdo, acontecerá contação de histórias e músicas, conjuntamente com confecção de
murais.

Para conferir mais registros do projeto, acesse nossa página no Flickr:          https://www.flickr.com/photos/organize/?start_tab=new_set