Primeira Eucaristia

Anualmente, o ICJ oferece a catequese para os alunos de 5º ano que possuem interesse em realizar a Primeira Eucaristia.

No decorrer do curso, são enfocados os princípios e conhecimentos da doutrina cristã, bem como os valores humanos fundamentais para uma convivência harmoniosa.

Com muito entusiasmo, a turma deste ano compareceu aos encontros semanais realizados no Colégio, fora do horário de aula, e preparou-se para concretização de um dos sete sacramentos.

No dia 26 de outubro, os alunos fizeram a confissão com o Padre Wagner Calegário e com o Frei Henrique Siqueira, dando mais um passo rumo à Primeira Comunhão, que aconteceu no dia 08 de novembro.

No sacramento, catequizandos, familiares, diretores e colaboradores do Colégio se reuniram na Igreja São Vicente de Paulo em uma linda missa.

Os alunos receberam a hóstia, que simboliza o corpo e sangue de Cristo, afirmando o vínculo da caridade e o amor ao próximo.

Para consolidar toda essa vivência católica, as crianças doaram produtos limpeza para a Fundação Sara Albuquerque, que presta assistência a crianças e adolescentes com câncer.

 

Bate-papo com o autor Eduardo de Assis

Na manhã do dia 13/11, alunos do 2º ano do Ensino Médio receberam o professor Eduardo de Assis Duarte, graduado em Letras, com mestrado em Literatura Brasileira e doutorado em Teoria da Literatura e Literatura Comparada.

Atualmente, Eduardo é professor voluntário da UFMG e diretor do Grupo de Interinstitucional de Pesquisa Afrodescendências na Literatura Brasileira da Faculdade de Letras da UFMG.

Sua visita integrou a dinâmica de dois grupos de pesquisa da disciplina Gestão de Projetos, em parceria o programa “Estudantes em Movimento” e com os professores de Produção de Texto, Inglês e demais disciplinas.

Na ocasião, o professor abordou a temática do negro e a presença do afro brasileiro na literatura, principalmente na obra de Machado de Assis. Ao final de sua fala, realizou um bate-papo com os alunos e presenteou a escola com a sua obra “Machado de Assis afro-descendente”, contendo uma dedicatória especial ao ICJ. O livro ficará disponível na biblioteca do Colégio para consulta de todos que tiverem interesse no tema.

Em quem você se inspira?

Todos nós temos ídolos ou admiramos alguma celebridade. Mas, afinal, você já parou para pensar na origem dessas palavras?

Ídolo: do grego eídolon e do latim idolum, significa imagem que se presta ao culto e adoração. Seu sentido se estendeu do campo religioso para pessoas que, mais do que admiradas, passam a ser consagradas.

Celebridade: do ato de “celebrar”, o termo passa a nomear uma pessoa que, em razão de uma qualidade ou feito, torna-se digna de celebração, reconhecimento.

Os significados acima remetem a um fenômeno contemporâneo que vincula a ideia de ídolo e celebridade a uma espécie de culto fundamentado na admiração e reverência. Contudo, a atração exercida por indivíduos sobre um grande número de seguidores é algo existente desde a Antiguidade.

Isso ocorre porque a concepção aristocrática da liderança sempre promoveu a diferenciação entre o dirigente, que está acima da massa, e a própria massa. Essa diferenciação faz com que o “outro” confirme a existência de lugares diversos ocupados no status quo de uma sociedade.

Nesse contexto, o ídolo traz consigo a distância, provocando um estranhamento enquanto “outro” que fascina e convoca a um processo de idealização. O antropólogo, sociólogo e filósofo Edgar Morin ressalta o quanto o lado divino da estrela atende às necessidades de projeção dos indivíduos ordinários – do seu desejo de ir ao encontro da beleza, da força, da coragem, da perfeição, das crenças.

Ao mesmo tempo, o lado humano, com suas fragilidades, gera a identificação, fazendo com que o público compreenda o sofrimento de seu ídolo, partilhe suas dores, seja solidário nas suas perdas. Ou seja, que os atraia pelo que os assemelha.

Em suma, ainda que faça parte do “nós”, a celebridade se situa para além do “nós”.

Com intuito de explicar a relação emocional e magnética entre a celebridade e os seguidores, Max Weber desenvolveu o conceito de carisma. Sua aplicação estabelece que qualidades especiais ou únicas atribuídas ao indivíduo fazem dele um “profeta” ou um “salvador pessoal”, que desperta paixão e suscita devotos.

Essa lógica, entretanto, vem se alterando com o passar dos anos. O fascínio exercido pelas celebridades, atrelado à crescente demanda de referências por parte do público, promove a constante criação de ídolos.

O Big Brother, no final do século XX, e mesmo a recente visibilidade proporcionada pelas mídias digitais, com as blogueiras, os youtubers e os ilustres desconhecidos em seus cinco minutos de fama nas redes sociais, provaram que todos os homens comuns podem, e muitos querem, ascender à celebridade.

Emerge, assim, a celebridade pluralista. É dentro do ordinário que os candidatos se lançam em busca de destaque, não sendo mais necessário se inscrever num quadro de excepcionalidade para tal.

Isso leva a questionar sobre qual o papel do carisma nesse novo cenário. Com o anseio da visibilidade por ela mesma, o valor da exibição migra dos feitos e obras para o próprio eu. Com isso, tem-se o carisma já não nos indivíduos, mas em coisas sociais que os transcendem, como a imagem deles criadas pela mídia.

Seriam, portanto, “pseudocelebridades”, visto que o carisma agora lhes é emprestado pela indústria cultural, como um carisma simulacro. Em busca da fama, a celebridade contemporânea cria falsas ilusões e manipula os padrões considerados ideais para tentar suprir sua falta de conteúdo.

A reflexão que fica é: temos que redobrar nosso filtro ao absorver o que está sendo pregado pelos ídolos modernos e nos ater ao que as crianças e jovens têm como inspiração nos dias de hoje. Devemos buscar aquilo que efetivamente agregue valor em nossas vidas, tendo cuidado para não mergulharmos em neuroses baseadas em modelos inalcançáveis fomentados pelas celebridades do inútil através dos meios de comunicação.

Referências: “Economia e carisma da indústria cultural” – Eduardo Sintra e “Celebridades do século XXI” – Vera França.

6º ano visita o Museu das Minas e do Metal

Dia 07/11, alunos do 6º ano foram ao Museu das Minas e do Metal, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade.

A visita contemplou os conteúdos estudados durante o ano nas disciplinas de Ciências, com a professora Regina Nascimento, e Geografia, com a professora Valéria.

Os temais explorados foram: Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Consciência de Preservação.

Regina relata que a atividade foi conduzida e orientada por monitores muito bem treinados, com muita atenção, carinho, seriedade, conhecimento e disciplina. “Muito enriquecedora a visita. Show!”, contou.

Com isso, o projeto promoveu uma rica experiência para os alunos e ampliou o conhecimento de materiais e técnicas de exploração e conservação dos recursos naturais.

Confira as fotos: https://flic.kr/s/aHsmvFsbQd

Mostra de Ciências e Tecnologia do Fundamental I

No sábado, dia 10/11, o Colégio ICJ foi palco da II Mostra de Ciências e Tecnologia do Ensino Fundamental I. Os alunos de 1º ao 5º ano deram um show em seus projetos e encantaram a todos!

Com as temáticas “alimentação saudável” e “reciclagem”, o 1º ano fez grandes apresentações. Um grupo trouxe informações sobre a pirâmide alimentar e curiosidades sobre transformações de substâncias. Também preparou a receita de um bolo de caneca de banana e fez um jogo da saúde com os visitantes. Já o segundo grupo tratou do tempo de decomposição dos materiais e produziu objetos feitos de material reciclado, além de realizarem todo o processo de reciclagem de papel junto às professoras.

O 2º ano também tratou de temas distintos. Enquanto duas das turmas falaram de saúde e higiene, com o ensino de lavagem e higienização corretas das mãos, análise de microrganismos nos objetos e produção de essências aromatizantes e sabonete líquido, a terceira turma abordou a germinação das plantas a partir dos benefícios das sementes e do cultivo em estufas.

O 3º ano, por sua vez, apostou em gincanas educativas com “A fantástica fábrica do corpo humano”. Os alunos realizaram dinâmicas de adivinhação, quebra-cabeças, trilhas com perguntas, jogo do tato e várias outras atividades que entreteram e divertiram colegas e familiares.

No laboratório de Ciências, o 4º ano fez a oficina “H2O, o solvente da vida”, com apresentação de experimentos que colocavam em pauta os componentes solúveis e insolúveis em água e suas densidades; as mudanças de estados físicos do elemento; e uma mágica que multiplicava o líquido. Com isso, os alunos abordaram a importância da água e ações necessárias para sua preservação. O 4º também fez uma exposição sobre transformações químicas e físicas, na qual foram apresentados temperos desidratados, o processo de fermentação, a produção de gás a partir da mistura de substâncias e o tipo de transformação presente no reflexo do espelho.

Por fim, e não menos importante, o 5º ano apresentou os projetos “Energia em movimento” e “Brincando com a Ciência”. Foram abordadas ondas sonoras, campos magnéticos, conversão de energia, sensores, programação de robôs, bússola caseira, motores elétricos, energia eólica, choque e refração da luz!

Confira a galeria de fotos: https://www.flickr.com/gp/colegioicj/73AN7R

Mostra de Ciências e Tecnologia da Educação Infantil

Dia 10/11 aconteceu no ICJ a II Mostra de Ciências e Tecnologia da Educação Infantil. Para os pequenos, a feira foi lúdica, divertida e repleta de conhecimentos. O Maternal II, das professoras Priscila e Laura, abordou o fundo do mar e realizou uma exposição com animais aquáticos, barquinhos e submarinos.

As turminhas de Maternal III se dividiram entre dois temas. Os alunos da professora Priscila fizeram artes em camisas, pinturas com rolha e desenhos com palito de churrasco, tudo com a temática robótica! Eles também criaram seus próprios robôs, entre eles o robô do agradecimento, da fotografia, das letras, da adição e dos sentimentos. Já as crianças da professora Manu escolheram falar dos meios de transporte e reproduziram aviões, trens, navios, carros e ônibus em miniatura.

O 1º período abusou da criatividade. Com a professora Maritsa, realizaram experimentos diversos, inspirados na visita ao Circo da Física, e expuseram atividades com lego, um labirinto elétrico, uma oficina mecânica, uma prática com produção de gases e muito mais. Já com a miss Jéssica, deram foco ao outer space, o espaço sideral, e se tornaram astronautas da NASA com seus foguetes e garrafas galácticas.

O 2º período também encantou a todos. Com a professora Flávia, trataram da evolução dos brinquedos e retomaram passatempos de diferentes épocas, inclusive peões, cavalinhos de pau e bonecas de pano. Com a teacher Lud, o assunto da vez foi sustentability (sustentabilidade). A turma explorou várias possibilidades: cartazes com informações sobre reciclagem, mostra de mudas plantadas em garrafas pet na visita a fazenda urbana Be Green e brinquedos diversos de material reciclado, como uma cozinha de papelão, vai e vem, bilboquê e pé de lata.

Confira as fotos: https://flic.kr/s/aHsmttsogV

Café filosófico do 7º ano

Anualmente, alunos do 7º ano realizam no Colégio o Café Filosófico, evento que conduz a comunidade ICJ a várias reflexões sobre os caminhos que a sociedade escolheu e escolhe.

O processo envolve a identificação e análise de determinados problemas e dos empecilhos para o alcance de uma democracia efetiva. Ademais, demanda propostas de ação, estratégias e soluções que levem a atitudes mais sólidas perante a coletividade.

ATUAR, REPENSAR, PARTICIPAR E TRANSFORMAR: esse é o espírito que impulsiona o encontro e fomenta o compromisso e envolvimento com a realidade e com o presente.

Este ano, o evento aconteceu nos dias 07 e 09/11 e colocou em pauta o tema “Desenvolvimento humano, ética e cidadania. Um Brasil diferente; um mundo melhor”.

O contexto discutido abarcou os fatos trágicos ocorridos do o século passado até os dias atuais, como as duas grandes guerras mundiais, a guerra fria, as invasões norte-americanas no Oriente Médio e no Afeganistão, os conflitos entre árabes e judeus, os ataques de 11 de setembro nos Estados Unido e, as grandes migrações humanas devido à fome e a guerra e o terrorismo.

Diante disso, emergiram as questões: Como devemos agir diante de um planeta que caminha nesse século XXI para um colapso global? Ou estamos no caminho certo e tudo não passa de extremismos de ambientalistas que procuram, como exemplo, preservar a natureza a qualquer preço? Devemos rever nossas ações em relação ao outro ou já encontramos o ponto de equilíbrio no que diz respeito a moral e a ética?

Após muitas discussões e partilha de experiências, o grupo constatou que, apesar de questões acerca da ética, da moral, do desenvolvimento humano e da responsabilidade social terem se tornado nos últimos anos o “centro das atenções” em todas as áreas do conhecimento na sociedade, pode-se perceber que o ser humano vem se distanciando cada vez mais de uma conduta moral que preserve tanto a vida quanto a harmonia da sociedade. A construção do sujeito ético/moral nunca foi tão importante na história da humanidade.

Assim, frente a um conhecimento atualizado e crítico da realidade, foram levantadas ações que se tornam necessárias para uma convivência urbana alicerçada, em uma posição de respeito à diversidade, à cultura e aos nossos recursos naturais!

Confira as fotos: https://flic.kr/s/aHskHK2XdD

Alunos do Ensino Médio ICJ na UFMG Jovem

Na primeira etapa da disciplina de Gestão de Projetos, atrelada ao projeto Estudantes em Movimento, alunos do Ensino Médio realizaram pesquisas em diversos campos que os despertavam interesse.

Júlia Vitória, Karla Sancher, Larissa Mesquita e Luísa Araújo, do 3º ano do Ensino Médio, abordaram a presença da matemática no mercado de trabalho, bem como as influências no ensino e na vida de todos.

Como desdobramento, o trabalho, intitulado “A presença da matemática no mercado profissional”, foi aceito para apresentação na UFMG Jovem, feira de tecnologia e ciências da educação básica, da qual participam escolas públicas e privadas de Minas Gerais.

A participação no evento, que está em sua décima nona edição, aconteceu entre os dias 25 e 27 de outubro de 2018, na Praça de Serviços do Campus Pampulha da UFMG.

João Guerra, graduando em Matemática e ex-aluno ICJ, prestigiou a apresentação do grupo e se encantou com o trabalho.

A aluna Karla relata que, “ao participar da UFMG Jovem conseguimos enriquecer nosso projeto de pesquisa e nossa visão de mundo, entendendo também a importância de tais eventos dentro do ambiente escolar já que a partir dessa experiência tivemos contato com pessoas de todas as idades e projetos”.

A estudante ressalta ainda a importância do incentivo de tais projetos, que despertam o interesse dos jovens, ampliam seus conhecimentos e fomentam o desenvolvimento de novas ideias que podem contribuir para a sociedade.

Confira as fotos: https://flic.kr/s/aHskM2Fsad

Bullying, estou fora!

Na diversidade, construímos a unidade.

Bullying, estou fora!

Com o objetivo de valorizar a formação integral e criar um ambiente favorável para fortalecer o convívio e o bom relacionamento entre os alunos, a orientadora educacional Maria Leonete criou um espaço de fala e escuta onde os alunos dos 3os aos 5os anos Ensino Fundamental I puderam conversar sobre o tema Bullying.

Os alunos foram incentivados a refletirem sobre o assunto no sentido de contribuírem para a construção de um ambiente mais inclusivo e respeitoso e desenvolverem o autoconhecimento e competências socioemocionais importantes na prevenção de novas ocorrências de bullying no espaço escolar.

Confira as fotos: https://flic.kr/s/aHskHC2Hh4

Empreendedorismo criativo

Você já pensou em ser um empreendedor?

Para muitos, o que é um “bicho de sete cabeças”, para outros é um grande sonho.

O empreendedorismo é um processo que se desenvolve ao longo do tempo e se move por meio de fases distintas intimamente relacionadas.

Ele fundamenta-se na criação de algo com valor, seja um produto, serviço, uma maneira de produzir, uma experiência.

Mas como promover a geração de valores perceptíveis a determinados beneficiários?

É preciso inovar!

Como afirma o administrador e pós-doutor em Inovação e Empreendedorismo, Emanuel Ferreira Leite, “empreendedor é o indivíduo capaz de estimular a criação do futuro”.

A inovação advém de um processo criativo relacionado ao repertório do empreendedor. E novas ideias não surgem do vácuo, mas sim da combinação, ampliação ou visualização de informações existente de uma forma diferente.

Para ser um empreendedor criativo, é preciso ser teimoso, inquieto e buscar vivências diversas, como viajar, estudar e conhecer novas pessoas. Deve-se ter ousadia, coragem de arriscar e acreditar que pode fazer acontecer.

É necessário colocar a mão na massa, dedicar tempo e esforço, bem como assumir correspondentes riscos financeiros, psicológicos e sociais.

Uma dica? Não queira imitar ninguém, apenas seja você mesmo, pois existe lugar para todos no mundo. É normal se deparar com dificuldades para definir quem você é e, para se encontrar, você pode se espelhar em pessoas a quem admira, mas saiba que também é importante seguir seu instinto. Descubra-se e crie sua própria identidade.

E mais, é fundamental procurar conciliar a liberdade com a segurança e, ainda que não haja uma proporção que permaneça constante em diferentes fases da vida, deve-se buscar continuamente um equilíbrio.

Mas fique atento: o medo de errar vai estar presente em algum(ns) momento(s) desse percurso e ele é um grande empecilho para o sucesso. Diante de algum erro, deve-se ter habilidade para lidar com a frustração. Não baixe a cabeça diante de um revés em sua trajetória, pelo contrário, absorva a experiência e gere aprendizado para situações futuras.

É preciso ser persistente em cenários adversos, não ignorando os obstáculos presentes no dia a dia, mas sim criando estratégias para minimizá-los!

A iniciativa é uma arma infalível, mesmo depois que o empreendimento tiver saído do papel. Para combater a estagnação e manter uma jornada bem sucedida, busque aprender sempre, esteja disposto a buscar sugestões e novidades a todo tempo.

Confie em você e vá em frente!!!