A IMPORTÂNCIA DO RECESSO ESCOLAR

Caros alunos e familiares,

É com entusiasmo que estamos nos aproximando do período das férias escolares!Nesse sentido, tendo em vista o período de recesso escolar que se aproxima, gostaria de trazer algumas informações essenciais sobre essa época tão importante para os estudantes. Sabe-se que o recesso escolar desempenha um papel fundamental na vida dos alunos, pois proporciona a eles um momento de descanso e relaxamento necessários para o bem-estar físico e mental. Essa interrupção momentânea nas atividades acadêmicas regulares é essencial para que os alunos possam recarregar as energias, refletir sobre o que aprenderam e se prepararem para o retorno.

Desse modo, torna-se válido destacar a relevância dessa pausa nos estudos para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes, o que pode ser observado em diversos estudos de referência realizados na área da educação. De acordo com pesquisa publicada no Journal of Pediatrics, em 2017, o tempo de descanso está diretamente relacionado a melhores resultados acadêmicos, redução do estresse e melhora da saúde psicológica dos alunos. Sendo assim, quando realizado de maneira adequada,ele contribui para aumentar a concentração, a criatividade e a capacidade de resolver problemas.

Ressalta-se que, para além dos aspectos cognitivos, esse intervalo é importante para preservar a saúde mental dos estudantes. Conforme informações divulgadas pela Associação Americana de Psicologia, esse descanso torna-se necessário na medida em que permite o desenvolvimento emocional das crianças e adolescentes. Isso porque durante o recesso escolar os alunos têm a oportunidade de se envolver em atividades não relacionadas à escola, como hobbies, esportes, tempo com a família e amigos, ou simplesmente desligar-se de atividades que por vezes podem ser cansativas e relaxar.

Portanto, essas experiências possibilitam um equilíbrio saudável entre o trabalho e o lazer, estimulando a criatividade e a autonomia dos estudantes.Além dos benefícios mencionados, o recesso escolar permite que os alunos tenham um momento para refletir sobre suas conquistas e desafios acadêmicos. Assim, eles podem revisar o que aprenderam, consolidar seus conhecimentos e identificar áreas em que precisam melhorar. Essa autorreflexão é fundamental para o crescimento pessoal e para a construção de uma mentalidade de aprendizado contínuo.

Como mencionado anteriormente, as férias desempenham um papel crucial na prevenção do esgotamento emocional dos alunos. Em outras palavras, estar constantemente envolvido em atividades acadêmicas intensas pode levar a altos níveis de estresse e cansaço, o que pode afetar a saúde dos estudantes e sua capacidade de aprendizado. Diante disso, ao ter esse tempo de pausa, os alunos têm a oportunidade de se recuperar e restaurar energias, o que contribui para uma maior motivação e engajamento quando retornarem às aulas.

Em resumo, o recesso desempenha um papel vital na vida dos estudantes, e as referências mencionadas permitem comprovar que o descanso adequado está diretamente relacionado ao sucesso acadêmico, à saúde mental e física, bem como ao desenvolvimento em geral. Sendo assim, é de suma importância promover e preservar as férias escolares como um momento de equilíbrio entre o trabalho e o lazer,prezando pelo bem-estar e pelo crescimento dos alunos.

Posto isso, queridos alunos e familiares, gostaria de aproveitar esta oportunidade para desejar a todos vocês um ótimo período de descanso, repleto de diversão. Vocês merecem esse tempo para recarregar as energias e aproveitar momentos especiais com suas famílias e amigos!

Ao longo do primeiro semestre, vocês se empenharam, aprenderam, enfrentaram desafios e alcançaram conquistas. Agora é hora de aproveitar as merecidas férias e desfrutar de momentos de lazer e relaxamento.Aproveitem esse momento para praticar seus hobbies, explorar interesses, ler livros empolgantes, assistir a filmes inspiradores e fazer atividades que tragam alegria e felicidade. Lembrem-se de que o crescimento e o desenvolvimento pessoal também acontecem com as experiências vivenciadas fora do ambiente escolar.Lembrando! Não deixem de conferir as “Dicas de Férias” compartilhadas via APP ICJ a todos para aproveitar bastante este período!

Sintam-se todos abraçados!
Cordialmente,
Kênia C. Werneck de Oliveira

O Ensino Bilíngue no Processo de Aquisição da Língua Inglesa – O Inglês aprendido com naturalidade, de maneira contextualizada e adaptado à rotina das crianças

Para as novas gerações o sim na pergunta “Do you speak English?” não é diferencial algum. As crianças vivem em um mundo globalizado, onde não há fronteiras para as línguas, e sendo assim, o contato constante com elas ajuda no desenvolvimento integral.

No ensino bilíngue, as crianças desde o berçário vivenciam e experimentam o inglês,de forma lúdica. A metodologia adotada na escola faz com que o ensino seja focado no aprendizado natural ao aproximar a língua da vivência diária. Assim o cérebro se adapta às rotinas nas duas línguas português e inglês, associando o aprendizado do segundo idioma à assimilação da língua materna.

Podemos destacar o desenvolvimento da comunicação oral, a utilização social da língua, o estímulo à criatividade, a compreensão da diversidade cultural do mundo atual como objetivos norteadores no processo de um aprendizado bilíngue.Esse aprendizado é feito de maneira interdisciplinar, com projetos que contemplam disciplinas como, por exemplo, ciências, geografia, história, matemática, fazendo com que o ensino do idioma não fique restrito apenas às questões tradicionais de gramática.

Ao trabalhar com projetos em inglês, o aluno é desafiado a pensar e buscar soluções para variadas situações-problema. Esse tipo de abordagem impulsiona o aprendizado,uma vez que a língua estrangeira é ferramenta para que se trabalhe com um determinado conteúdo. O ensino bilíngue oferece um universo de aprendizado amplo e que capacita as crianças a desenvolver um bilinguismo natural.

Estudos apontam que o ensino bilíngue é uma excelente ferramenta para desenvolver o cérebro. A prática do bilinguismo potencializa algumas habilidades essenciais para as crianças, tais como: capacidade de interpretação, desenvolvimento lógico,competências de compreensão, sendo que tudo é agregado à visão global do mundo ao qual estamos inseridos, permitindo desta forma uma imersão em aspectos socioculturais. O ato de pensar de forma bilíngue desafia o cérebro positivamente,promovendo o desenvolvimento cognitivo e o raciocínio. Podemos assim dizer, que a exposição das crianças a esse desafio linguístico potencializa sua capacidade de pensar.

Uma criança que tem a possibilidade de estudar em dois idiomas tem maior capacidade de concentração, melhor desenvolvimento de habilidades de escrita,leitura e fala, tem mais facilidade de aprender outros idiomas no futuro e até mesmo tem o cérebro protegido contra doenças degenerativas como o Alzheimer.Existe uma idade ideal para começar a educação bilíngue?Não existe uma idade correta para matricular uma criança em uma escola que oferece educação bilíngue. No entanto, quanto antes começar, melhor para a criança.

Afinal, o cérebro de uma criança possui grande plasticidade, o que significa que elas têm maior capacidade de aprender e se adaptar a novas situações. Por isso, quanto antes ela for exposta ao aprendizado de um idioma, mais fácil será a aquisição desse idioma. Ainda que no início ela possa misturar palavras dos dois idiomas ao se comunicar, com o passar do tempo ela aprende a organizar a estrutura linguística de ambos os idiomas e passa a se comunicar perfeitamente nos dois.

Essa facilidade de aprendizado nos anos iniciais não quer dizer que uma pessoa só pode se tornar bilíngue se for alfabetizada em duas línguas ao mesmo tempo. Afinal,para se tornar fluente em um idioma, existe uma série de fatores que vão além da idade na qual a pessoa começa a aprendê-lo.A educação bilíngue pode trazer inúmeros benefícios para os alunos que têm aulas nessa modalidade de ensino. O aprendizado simultâneo de dois idiomas pode acontecer desde o ensino infantil proporcionando desta forma, o desenvolvimento de competências e habilidades fundamentais para a sociedade de hoje e do futuro.

Viviane Campos
Coordenadora do Programa de Educação Bilíngue do ICJ

A Paz e os valores essenciais para a vida

É fundamental trabalhar os valores essenciais para a vida, na escola

A escola é um lugar onde as crianças e jovens passam grande parte do seu tempo, por isso, é essencial que ela não seja apenas um local de aprendizagem acadêmica, mas também um espaço de formação de valores. Trabalhar valores essenciais para a vida na escola é fundamental para que crianças e jovens se tornem adultos conscientes, responsáveis ​​e capazes de contribuir para uma sociedade mais justa e harmoniosa.

Entre os valores essenciais que devem ser trabalhados na escola, a paz é um dos mais importantes. Viver em paz é fundamental para que as pessoas possam conviver de forma saudável e construtiva em sociedade. A paz envolve a ausência de conflitos e a promoção da harmonia entre as pessoas. Quando a paz é um valor cultivado desde a infância, as crianças aprendem a dialogar, a resolver conflitos de forma pacífica e aprender a lidar com a diferença.

Para que a paz seja trabalhada como um valor na escola, é importante que os educadores abram espaço para diálogos, debates e reflexões sobre o tema. É preciso que os alunos compreendam que a paz não é apenas a ausência de guerras ou conflitos armados, mas também a ausência de violência, seja ela física, psicológica ou moral. Os alunos devem ser incentivados a buscar a paz em todas as suas relações pessoais, familiares, escolares e comunitárias.

Além disso, a escola pode promover a cultura da paz por meio de ações concretas, como campanhas de conscientização sobre a importância do respeito às diferenças, atividades que incentivam a cooperação e a solidariedade entre os alunos, e projetos que envolvem a comunidade em ações de paz e de combate à violência.

Em resumo, trabalhar valores essenciais para a vida, como o amor, a amizade, o respeito, a cooperação, a solidariedade, a paz na escola são fundamentais para formar cidadãos conscientes, responsáveis ​​e capazes de contribuir para uma sociedade mais justa e harmoniosa. Ao aprender a cultivar a paz em suas relações, as crianças e jovens podem construir um futuro mais promissor, baseado no respeito, na tolerância e na busca pela harmonia entre as pessoas.

Vamos juntos pela PAZ!

#icjuntospelapaz

Kenia Werneck

Coordenadora Pedagógica do EFI

Como conversar com seus filhos sobre temas delicados, como a segurança nas escolas?

A crescente onda de violência nas escolas brasileiras tem atravessado nossas emoções. Nem sempre conseguimos lidar com os sentimentos vindos dessas situações e o desafio é ainda maior quando se trata das emoções de nossos filhos. Devemos conversar sobre as violências que acometeram escolas no Brasil e no mundo recentemente, mas como trabalhar esses temas com crianças e adolescentes que, na atualidade, estão com o conhecimento desses assuntos na palma das mãos? Como transformar o pânico em um momento formativo?

Para início de conversa, precisamos nos sentir preparados para as perguntas que virão. Para tanto, a primeira medida é a de buscar informações em fontes seguras para evitar exaltar os ânimos de nossos círculos sociais com o compartilhamento de notícias infundadas e/ou fakenews. Também é fundamental escutar a criança e o adolescente sem impor julgamentos, pois precisamos esclarecer as dúvidas, acolher os medos e respeitar o luto para tratar a apreensão. É crucial compreender os sentimentos de nossos filhos, mas sempre mantendo a calma e fazendo-os refletir.

Escolha um espaço tranquilo e sem distrações para ter essa conversa e adeque a linguagem para a faixa etária de seu(s) filhos(s). Dedicar tempo de qualidade para trabalhar esse assunto demonstra a seriedade do tema e estimula a confiança entre os membros da família. Pode-se iniciar as reflexões perguntando se a criança e/ou o adolescente ouviu falar sobre um desses atos. É preciso perceber o que o seu filho sabe e quais são os sentimentos relacionados a esses eventos. Ao entender como o seu filho está lidando com a situação e munido das informações corretas, o acolhimento acontecerá na medida da necessidade, sem espaço para o desnecessário ou para o pânico. São as mães e os pais quem melhor conhecem seus filhos!

Aproveite a oportunidade para esclarecer sobre fakenews e as consequências do compartilhamento de notícias falsas: a instauração do medo e as sanções para esse ato[1]. Dê notoriedade à necessidade de ter bom senso e na responsabilidade que temos com relação à comunicação entre as pessoas, pois a liberdade de expressão não se sobrepõe aos direitos fundamentais da vida e da segurança. Para o atual momento em que estamos vivendo, é imprescindível que os estudantes compreendam a importância de não replicar informações falsas nos grupos dos colegas. Ao fazer ponderações sobre os motivos de um ataque, aproveite a oportunidade para mostrar que devemos sempre observar nossas reações quando estamos nervosos ou com muita raiva. Informe sobre as consequências de nossas ações nesses momentos, tanto para quem comete uma violência, quanto para quem a recebe.

Não se deve mentir ou omitir fatos. Algumas crianças e adolescentes sentem a necessidade de falar sobre o assunto, outras só querem ouvir. Devemos respeitar a forma como os filhos absorvem tais sentimentos e suas reações. É importante respeitar a dor, o medo e os sentimentos de nossos filhos para proporcionar um clima de paz, de tranquilidade e de segurança para a saúde emocional de todos.

Por fim, explique sobre as ações de proteção que estão sendo realizadas na escola em que eles estudam para que eles possam se sentir seguros. Estamos, todos, muito atentos a cada um de nossos estudantes. Dê dicas de como se comportar quando sentir medo e a quem procurar nesses momentos. Incentive a sempre informar a família e a escola sobre qualquer notícia maliciosa que venham a receber.

A escola é um ambiente social e vivo. Buscamos formar pessoas capazes de lidar com suas emoções para fazer do mundo onde vivemos um lugar de fraternidade e esperança em um mundo sempre melhor.

 

Abraços fraternos das Orientadoras Educacionais,

 

Pollyanna Souza – Educação Infantil e Ensino Fundamental I

Cláudia Amorim – Ensino Fundamental II e Ensino Médio

 

[1] https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/artigos/585697974/e-crime-compartilhar-uma-fake-news

CIRACA, que coisa é essa???

Ensinar qualquer coisa pode ser mais fácil do que aprender. Para isso o principal cuidado que o professor deve ter é eliminar nos estudantes qualquer resistência ao objeto de conhecimento ou a matéria, tornando os primeiros momentos da aprendizagem uma descoberta fascinante.

O conteúdo a ser trabalhado segue uma linha didática, ou seja, passos para melhor apreensão do mesmo. Acreditando nessas premissas, adotamos em nossa proposta pedagógica a CIRACA.

A CIRACA é uma linha didática construída e aplicada desde os anos de 1990 pela educadora Rosa Mesquita em várias escolas de nosso município, estado e no Brasil. É um acróstico que apresenta as etapas de uma AULA NOTA 10.

C – CAPTAR A ATENÇÃO DO ALUNO

É o momento de chamar atenção dos estudantes, fazendo com que toda a classe “entre dentro do barco”.

Ex: “Hoje nós vamos aprender uma coisa muito interessante. Observem este material que vou colar no quadro! O que será que vamos fazer com ele?”

I – IDENTIFICAR O OBJETIVO DA AULA

Dizer para os estudantes o que se espera deles, ao final da aula, é um recurso incentivador.

Ex: “Vamos ver quem ao final da aula será capaz de ler e escrever os numerais.

R – REVER REQUISITOS DE APRENDIZAGEM

Relacionar os conteúdos que embasam o novo conteúdo ou que aprofunda o mesmo e revê-los.

Ex: Rever os conceitos básicos, principalmente quantidade.

A – APRENSENTAR A AULA

É o momento de executar o plano de ensino:

< expor o assunto;

< fazer perguntas;

< usar recursos didáticos variados.

A aula deve ser dinâmica; não pode constituir um monólogo e sim um diálogo constante.

O professor não pode expor mais do que 12 min um determinado conteúdo, porque a curva de atenção dos estudantes abaixa depois deste período.

C – CONDUZIR AO FECHAMENTO DA AULA

A dosagem do tempo X conteúdo/assunto é de extrema importância, para não causar danos na aprendizagem, como o desinteresse por parte dos estudantes.

Fazer um breve resumo, mapa mental do conteúdo junto com os estudantes.

 A – AVALIAR A AULA

É chegada a hora de verificar se os estudantes alcançaram o objetivo proposto, através de:

@ exercício oral;

@ exercício escrito;

@ atividade na plataforma digital;

@ jogos.

Esta etapa é reservada os últimos 10 minutos de aula para que o professor verifique se houve prendizagem significativa por parte de seu grupo de estudantes.

Deve ser encaminhado para casa atividades de fixação para melhor retenção e apreensão por parte dos estudantes. Aqui está a importância da realização tarefas de casa diariamente e

de forma constante.

Assim a CIRACA orienta o professor a se tornar EDUCADOR FASCINANTE.

A qualidade do ensino é pautada nessas premissas da melhoria do processo educativo dentro de sala de aula e o coordenador pedagógico é o elemento que mede a qualidade de todo o processo junto do professor, para isso trabalhamos com o PLANO DE METAS DE OBSERVAÇÃO DE AULA.

MAS ESTE É UM ASSUNTO QUE DEIXAREMOS PARA A PRÓXIMA CONVERSA.

Aparecida Nicolai Curto – Diretora Pedagógica do Colégio ICJ

Parceria escola e família, uma junção que dá certo

Parceria escola e família, uma junção que dá certo

A parceria entre família e escola é um dos principais elementos para o sucesso do desenvolvimento do educando, por isso, essa parceria deve ser construída de forma sólida, respeitosa e transparente, pois isso fará toda a diferença no desenvolvimento educacional e comportamental do aluno.

Logo, o ideal é os pais e a instituição de ensino estarem em constante sintonia, tendo como objetivo final o pleno progresso do aluno; essa relação deve iniciar-se pautada na confiança da família no trabalho da escola escolhida para o ingresso do (a) filho (a). Em outras palavras, o respeito deve ser um valor visto constantemente nas relações dessas duas instituições, sendo que ambas têm o papel de educar para a vida.

Nesse sentido, a instituição escolar precisa do apoio, da convicção e da credibilidade da família para atuar de forma tranquila, segura e eficaz, compartilhando da mesma linguagem e objetivos para a construção e aperfeiçoamento do estudante. Assim, o educando sentirá segurança e terá melhor avanço e desempenho.

Contudo, hoje em dia essa parceria está cada vez mais desafiadora de ser construída e evidenciada, pois geralmente a tendência é responsabilizar o insucesso ou a frustação do filho para o outro, do que assumir e firmar o compromisso entre ambas instituições. Desse modo, não existe culpado, há sim as atribuições de cada um, portanto precisa-se verificar os papéis entendendo que a parceria faz toda a diferença.

A título de exemplo, com a facilidade e a velocidade da comunicação por meio de mensagens ou áudios no WhatsApp, evidencia-se frequentemente uma exposição relacionada por parte das famílias com o Colégio. Logo, a fim de evitar possíveis insatisfações e/ou dúvidas, ocasionadas em posse de informações errôneas ou mal interpretadas, é imprescindível as partes prefiram buscar as devidas informações na própria instituição.

Nessa perspectiva, sabe-se que as redes sociais e os aplicativos de mensagens instantâneas notificam incessantemente com demandas exaustivas, mas você já parou para refletir quantas vezes o celular serviu para proporcionar um diálogo mais próximo e eficaz? Para compartilhar as alegrias e os pesares com empatia e acolhimento? Esses questionamentos vêm à tona, pois nunca tivemos tanto tempo e, em contrapartida, estivemos tão sem tempo para nos relacionarmos com profundidade uns com os outros. Sendo assim, a pergunta que fica é: na falta de uma comunicação assertiva, quem se responsabiliza pela exposição da instituição e dos profissionais pertencentes a ela fora do ambiente escolar?

Ressalta-se essa problemática uma vez que, nos últimos anos, essa situação, por vezes injustificada, está cada vez mais aparente no âmbito educacional. Diante desse contexto, é válido questionar se o respeito, a confiança e a credibilidade não fazem mais parte da junção família-escola. Que tipo de relação estamos construindo? Afinal, não seria melhor unir forças e buscar caminhos verdadeiramente coerentes para cada individualidade?

Acredito que, dessa forma, o aluno terá a oportunidade de vivenciar experiências educativas na escola e no convívio familiar, visto que ambos estão alinhados, isto é, com os mesmos objetivos. Desse modo, promove-se a confiança e a segurança nas ações de todos os envolvidos no processo pedagógico. E aí, quais são os benefícios da parceria família e escola? Podemos mencionar alguns deles, como:

– Aumento do rendimento escolar;

– Maior envolvimento familiar na escola;

– Acompanhamento constante do aluno;

– Desenvolvimento cognitivo e social do aluno, entre outros.

E qual seria a participação da família?

A importância da participação das famílias se dá, principalmente, para que saiam de sua zona de conforto e tenham contato com outras realidades, para o desenvolvimento da empatia e da aceitação da diferença como valor humano. Se a escola não proporcionar esse convívio, quem favorecerá o acolhimento tão necessário à transformação de nossa sociedade em um lugar melhor para todas as pessoas viverem?

Sob essa ótica, a integração dos familiares e responsáveis na elaboração de propostas educativas é uma excelente oportunidade de compartilhamento de vivências, de compreensão sobre limitações e dificuldades, de entendimento que as pessoas são diferentes e, por isso, têm inteligências, capacidades, potencialidades, dificuldades e demandas diferentes. Cada um é único e especial, portanto, é preciso compreender que nunca dará certo um único modelo de ensino, uma mesma forma de avaliação rígida e inflexível, uma mesma maneira de tratar a todos.

Logo, não há como fazermos uma sociedade diferente se não compreendermos suas mazelas e, para isso, é preciso o envolvimento das famílias de maneira efetiva, ativa, inclusiva e democrática, para que a comunidade escolar pense em unicidade nos diferentes e possíveis modos de acolhimento e educação para todos os aprendizes, sem desconsiderar a realidade de cada um, cultivando a amorosidade para que a educação esteja ao alcance dos que têm apoio familiar e faz parte de  uma instituição séria e comprometida com a sua missão.

A escola e a família devem aprender a trilhar em unicidade o caminho complexo que é a constituição de propostas educacionais inclusivas para todo e qualquer aprendiz. Devem, juntas, aprender a discernir quais são as amarras que, de fato, impedem ou atrapalham o desenvolvimento de uma educação de qualidade para todos. Para Paulo Freire: “Ninguém luta contra as forças que não compreende, cuja importância não mede, cujas formas e contornos não discerne.” (1979, p. 22).

Portanto, mais do que nunca, é preciso conscientização, engajamento para a parceria escola e família acontecer de verdade, de forma eficaz e ativa, pautando-se nos princípios essenciais para a boa convivência, fundamentando-se em valores para a vida. Em suma, toda relação deve ser pautada no respeito e na credibilidade entre as partes.

Kenia Werneck

Coordenadora Pedagógica EFI

HÁBITOS DE ESTUDOS PARA O SUCESSO ESCOLAR

A IMPORTÂNCIA DE CRIAR HÁBITOS DE ESTUDOS PARA ALCANÇAR SUCESSO ESCOLAR

O sucesso escolar é algo muito desejado e almejado pelos alunos e pais, e para alcançar este nível de sucesso, alguns fatores são determinantes como, por exemplo: estímulo, incentivo, facilidade de aprendizagem, curiosidade, interesse, atenção, motivação, dedicação, disciplina, organização, envolvimento, experiências, dentro outros…

Sob essa perspectiva, sabemos também que a rotina escolar tem um papel fundamental na construção de aprendizagens significativas. Isso ocorre porque o cérebro passa a reconhecer o estudo como um hábito, preparando-se para um ciclo de maior concentração. Além disso, a rotina aumenta a produtividade dos estudos e cria uma constância de aprendizagem, que permite ao estudante perceber seu desenvolvimento continuamente, fato que fará toda a diferença em sua motivação e autoconfiança.

Nesse sentido, é notório que, no que tange ao fracasso escolar, na maioria das vezes esse está intimamente relacionado com a ausência ou forma inadequada de estratégias de estudos ou pela inexistência desse hábito. Ademais, muitos alunos demonstram atitudes resistentes para com estudo, sinalizando uma enorme desmotivação em relação às atividades escolares e, por essa razão, dedicando pouco tempo. Sem contar que no ambiente familiar são muitos os atrativos, inclusive, a própria internet, que disponibiliza vários entretenimentos que acabam distraindo grande parte dos estudantes.

Outrossim, compreendemos que uma rotina de estudos exige do aluno, como citado, muita dedicação e organização, uma vez que é necessário investimento de tempo, planejamento da rotina, seleção das disciplinas que serão estudadas, elaboração de um cronograma de tarefas semanais, preparação do espaço, organização do material, entre outras ações.

Contudo, todo esse processo não é tarefa fácil, dessa forma, a orientação e o apoio ao estudante, devem ser muito bem alicerçados e alinhados entre a equipe pedagógica e a família, pois, criar uma rotina de estudos diário é fundamental para manter o bom desempenho escolar, na qual o aluno será oportunizado a aprender não somente o que é ensinado ou desenvolvido em sala de aula, como também, passará a desenvolver hábitos que serão essenciais futuramente, como análise crítica e engajamento.

No entanto, muitos pais sentem dificuldade em orientar os filhos e, até mesmo, fazer com que cumpram com seus deveres escolares. Ao mesmo tempo, as crianças perdem facilmente o interesse pelos estudos quando não são guiadas por uma rotina de afazeres bem definida. Dessa forma, é preciso diálogo e estabelecer combinados, organizar o tempo do estudante de forma que ele consiga realizar suas tarefas e ainda sobra tempo para realizar outras funções que o agrada, principalmente relacionadas ao lazer e brincadeiras.

Sob essa ótica, a ideia é estudar todos os dias um pouco, sem deixar acumular para o dia que antecede a prova. Logo, não é legal estudar especificamente para as provas, o certo é estudar inicialmente 15 minutos diariamente e gradativamente aumentar este tempo para 30 a 40 minutos. Também não é necessário ficar tempos longos estudando, pois, o objetivo é aproveitar o tempo e estudar com dedicação, foco e determinação, de forma intencional, revisando o conteúdo ministrado em sala de aula. Vale também pesquisar e utilizar ferramentas que contribuem com o aprendizado, como por exemplo a Plataforma do Meu Bernoulli XP.

Em conclusão, é de suma importância determinar um horário específico diariamente para o aluno realizar as tarefas direcionadas para a casa. Essas precisam ser realizadas com atenção, foco e capricho, pois, o dever de casa já é uma forma de rever o que foi realizado em sala de aula. Assim, seguem algumas dicas para nortear essa estruturação e facilitar a vida dos pais de dos alunos:

  • Crie um cronograma de estudos;
  • Determine o tempo de estudos;
  • Faça a divisão do conteúdo a ser estudado por dia, cada dia, estude uma disciplina;
  • Procure estudar no mínimo 30 minutos por dia;
  • Tenha cuidado para não perder o foco com notificações de redes sociais;
  • Faça um intervalo de 10 a 15 minutos entre o para casa e os estudos;
  • Durante o intervalo, não acesse o celular, procure mudar completamente de atividade, priorizando relaxamento para o cérebro;
  • Estude regularmente todos os dias;
  • Reserve um ambiente adequado e tranquilo;
  • Leia com frequência;
  • Faça resumos e seja curioso;
  • Grife as palavras diferentes e pesquise o significado delas no dicionário;
  • Seja curioso e busque as informações que considerar relevantes;
  • Tenha foco;
  • Ensinar o que aprendeu também é uma ótima maneira de reforçar os conhecimentos e ter interesse em buscar saberes.

Porém, lembre-se: criar o hábito de estudo tem uma significativa relação com o desempenho e o sucesso escolar, mas sua importância vai além, pois, motiva, gera autonomia e proporciona gerir atividades cotidianas e a própria vida com satisfação e prazer.

Fica a dica!

Um forte abraço!

Kênia Werneck

APRENDER A APRENDER

A aprendizagem é uma ação dinâmica, diversificada e contínua, que se concretiza através da interação social de forma espontânea ou planejada.  O ato de educar é uma ação que acontece através do exemplo, do estímulo, do aguçar a curiosidade, do promover interesse pelo saber e consequentemente de sentir a necessidade de explorar, experimentar e identificar o gosto de aprender cada vez mais.

O processo de ensino e aprendizagem não deve ser considerado algo simples, inclusive, é uma atuação complexa que envolve uma série de questões, tanto ligada ao sistema cognitivo, como no próprio interesse de cada um, ou particularidade, valor, desejo e vontade. Neste contexto, o professor tem a função fundamental no desenvolvimento do educando, pois, contribui de forma significativa para o desenvolvimento da aprendizagem, servindo de mediador na conscientização e busca do sentido da importância do ato de aprender. Desse modo, devemos entender que o aluno é um ser ativo, construtor do seu próprio conhecimento e, nesse processo, deve ser respeitado em suas particularidades, individualidades e desenvolvimento natural.

Uma questão fundamental para a educação atual consiste na necessidade de estimular o aprender a aprender, enfatizando a aprendizagem humana que acontece de forma processual e contínua. O aprender a aprender é condição essencial no processo de valorização do educando como um pesquisador ao longo de toda a sua vida, como ser autônomo, livre, ativo e participativo na sociedade da qual ele faz parte.

Dessa forma a aprendizagem está ligada à valorização das potencialidades e singularidades de cada um, a atividade do sujeito diante dos desafios propostos pela situação de ensino e à mediação do outro. O sujeito é social e ativo em seu meio cultural. Para Bossa (2000), atualmente a Psicopedagogia trabalha com o conceito de aprendizagem que conduz a uma visão de homem como sujeito ativo num processo de interação com o meio físico e social. Nesse processo, participa um equipamento biológico com disposições afetivas e intelectuais que interferem na forma como o sujeito se relaciona com o meio. Essas disposições influenciam e são influenciadas pelas condições socioculturais do indivíduo e do seu meio.

A aprendizagem não pode ser considerada estática, o conhecimento está em constante transformação, e é necessário adaptarmos e acompanharmos as mudanças na busca pelo conhecimento, para que não nos tornemos ultrapassados.

Dessa forma, o aprender a aprender é uma habilidade incessante e inerente ao ser humano que está em constante busca de conhecimentos.

Kênia Werneck – Coordenadora Pedagógica

A CULPA NÃO É NOSSA USO EXCESSIVO DE TELAS

Precisamos estar atentos! Existe um vício assolando esta geração. Não é recente o reconhecimento de que é a família o primeiro núcleo de aprendizagem de comportamento para as crianças e os jovens, e de que são os pais os primeiros responsáveis pela modelagem de muitas condutas que farão parte do repertório comportamental da vida estudantil e social apresentado pelos filhos em diversas situações.

Estudos mostram que grandes empresas recebem bilhões para que nossas crianças se “alimentem” de jogos, vídeos, propagandas que nada vão agregar a cultura de vida diária.”

As crianças e adolescentes usam celulares e tablets porque nós, adultos, os apresentamos a eles e muitas vezes também estamos com a mesma conduta do uso excessivo. E por que deixamos nossos filhos ficarem na tecnologia? “Porque é fácil”; “Porque precisamos de uma pausa”; “Porque precisamos de tempo para outras coisas”;

As mídias são fontes de dopamina que é um neurotransmissor responsável por levar informações para diversas partes do corpo, e quando liberada gera sensação de prazer e motivação.

Acontece que os cérebros das crianças e adolescentes não estão preparados para esse bombardeio de informações e emoções.  Atualmente o uso exagerado de telas é considerado um grande problema visando várias consequências indevidas e causando dependência, ansiedades, impulsividade e visão distorcida do mundo, como níveis elevados de estresse, sentimentos negativos, fuga, alívio, autoestima rebaixada, ou falta de socialização.

As crianças e jovens estão dependentes dos gatilhos dopaminérgicos. Se alimentando com os olhos fixados em telas de celulares ou tablets.  Deixando de se comunicarem com as famílias e passando horas divagando por botões frios e presos as telas em um mundo cheio de cores, sons e ações que não são naturais. Como o verde do campo, o som dos passarinhos ou o brincar efetivos para sobrevivência da essência do ser humano.

Apesar de muitas famílias continuarem sua trajetória de trabalho as férias escolares é um momento especial para estarmos mais próximos de nossos filhos. E podemos sim, propor um “jejum digital” para todos.

Detox digital nestas férias? Vamos lá?

Parece tarefa impossível? Mas não é, acredite! Comece com 15 minutinhos diários e depois vai aumentando gradativamente este tempo.

 

Aí vão algumas dicas para desativar os gatilhos mentais contaminados pelas telas:

 

  • Para crianças ofereça: Blocos de montar para estimular a coordenação motora e o raciocínio lógico, gibis, cruzadinha (Revista Picolé), etc. Brincar é a principal ocupação das crianças e por isso elas adoram. Se estiverem juntos que tal: brincar de Morto-vivo, Telefone sem fio, Estátua, Detetive, Dança das cadeiras, quente ou frio entre tantas outras. Passeios aos parques, museus, espaços ecológicos.

 

  • Para adolescentes incentive: Escrever um diário, jogos de tabuleiro, aprender outro idioma, caminhada, conhecer a biblioteca da cidade, aprender truques de mágica, instrumentos musicais, encontro com os amigos em um espaço ecológico e esportes em geral.

 

Portanto, apesar das vantagens dos dispositivos, muitas vezes é necessário aprender a se desconectar das telas e se conectar com muito amor ao próximo. Vai valer muito a pena!

 

Cláudia Amorim,

Orientadora SOE,

Colégio ICJ.

A importância do dever de casa

O dever de casa é uma valiosa estratégia de ensino que estimula o desenvolvimento do aluno, promovendo assim, o hábito de estudo diário. Dessa forma, a tarefa de casa cumpre um papel fundamental no processo de autoaprendizagem, autoconhecimento, reflexão, expressão, estudo e crescimento pessoal. Além disso, as tarefas servem como um instrumento de aprendizado, já que os professores podem observar o desempenho do aluno e enxergar possíveis dificuldades no momento da correção. Assim, é importante enfatizar que a rotina de estudos não acaba quando a aula termina, o estudo deve continuar e a lição de casa é uma forma de fazer com que isso aconteça.

A atividade que o aluno faz em casa serve para reforçar o que foi desenvolvido em sala de aula, dando a oportunidade ao educando de “afixar” melhor o que foi trabalhado.  No momento da correção, o professor tem a oportunidade de verificar quais são as dificuldades e facilidades dos alunos, promovendo assim, um “reforço” nas habilidades necessárias para que o processo ensino e aprendizagem aconteça de maneira satisfatória.  O momento da correção também é uma ação onde se desenvolve algumas habilidades, como por exemplo, saber ouvir, olhar para quem está falando, levantar a mão para pedir a fala, organizar as ideias, ler e responder oralmente, acompanhar com atenção o que está sendo corrigido, completar ou corrigir os registros, afixar o conteúdo trabalhado.

Portanto, o dever de casa deve ser uma prática prazerosa para o estudante, visto por ele como um compromisso a ser cumprido. Não se deve premiá-la porque fez o dever, pois isso é “obrigação”, e nem brigar, pois o dever de casa não deve se transformar em um momento de conflito entre a criança e o adulto.

Além disso, outras questões são importantes na hora de garantir o sucesso na execução das atividades realizadas em casa; como por exemplo: espaço adequado, ambiente propício para os estudos, valorização da ação, concluir com capricho os registros, estimular o fazer bem feito, com compromisso, atenção, dedicação e interesse.